Projeto Willow: assine a petição contra a exploração de petróleo no Alasca


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou um polêmico projeto de extração de petróleo e gás no Alasca, opondo-se aos protestos dos ativistas ambientais.

Ambientalistas se opõem a esse projeto, porque vai resultar em toneladas de CO2 a mais na atmosfera, intensificando o aquecimento global e a crise climática.

A companhia responsável pelo projeto Willow, a ConocoPhillips, afirma que irá incentivar investimentos locais e criar milhares de empregos. Porém, em detrimento da preservação ambiental.

Reportagem sobre este preocupante projeto

Reportagem do Estadão comenta a posição de ativistas do clima e ambientalistas sobre esse projeto:

Oposição dos Ativistas

A proposta do Projeto Willow, cujos investimentos são de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 42,2 bilhões) para extração de petróleo no Alasca, desencadeou uma enorme reação de ativismo online nas últimas semanas, especialmente entre jovens ambientalistas.

Como por exemplo, nestes vídeos em que a jovem pesquisadora Malu Junco comenta os efeitos danosos do Projeto Willow para o clima e o meio ambiente:

Parte 1: Antes de ser aprovado – O que é o Projeto Willow e seus prejuízos: 

@malujunco O que é o Willow project? . . . . #ciencia #noticias #aprendanotiktok #meioambiente #eua #stopwillow ♬ Paris – Else

Parte 2: Depois de ser aprovado, como será executado:

@malujunco Replying to @kayzasoares O Projeto Willow foi aprovado… e agora? . . . . #stopwillow #noticias #eua #sustentabilidade #alaska #petroleo ♬ Paris – Else

Em que consiste o Projeto Willow?

O alvo desse Projeto é a área localizada na remota região de North Slope, no extremo norte do Alasca.

A concentração do Projeto Willow resulta da maior prospecção de petróleo realizada nas últimas décadas nessa região, prevendo poder extrair até 180 mil barris de petróleo por dia.

Segundo o anúncio feito em 13 de março, apenas três locais de perfuração serão permitidos para o projeto e não os cinco propostos inicialmente. Esta redução é uma forma de acalmar os ânimos dos ativistas anti-Willow.

A aprovação do Projeto Willow veio um dia depois (14/03) que o governo Biden impôs esses limites sobre a perfuração de poços de petróleo e gás em uma área de 6,5 milhões de hectares no Alasca e no Oceano Ártico.

Projeto Willow na contramão da redução do carbono

Com a implantação das medidas de restrição das áreas do Alasca a serem exploradas, o presidente Biden busca combinar o compromisso de fazer com que os Estados Unidos reduza o nível de emissões de carbono em 2050 e, ao mesmo tempo, atenda as pressões para aumentar o fornecimento de combustível, mantendo os preços baixos.

Grupos ambientalistas advertem que os novos limites são insuficientes e estimativas do Escritório de Gestão da Terra dos Estados Unidos indicam que esse empreendimento irá gerar até 278 milhões de toneladas de CO2 ao longo dos seus 30 anos de vida útil, o que equivale a um aumento de dois milhões de carros na frota norte-americana todos os anos.

“Proteger uma área do Ártico para destruir outra não tem sentido e não irá ajudar as pessoas e a vida selvagem que serão prejudicadas pelo projeto Willow”, afirmou Kristen Monsell, advogada da organização Centro para a Diversidade Biológica, à BBC.

Assine a petição contra os efeitos danosos deste empreendimento

Ambientalistas ressaltam que o projeto Willow vai na contramão das promessas do presidente Biden para liderar as ações de combate às mudanças climáticas.

Devido à tamanha contradição entre prometer e fazer, mais de um milhão de cartas de protesto chegaram à Casa Branca e uma petição foi criada para pedir a suspensão do projeto. Esta petição passou de 5.096.644 pessoas assinaturas.

Para apoiar essa manifestação contra esse projeto, assine AQUI.

Energia limpa X Combustível fóssil

Infelizmente, os interesses privados e mercantilistas prevaleceram e esse projeto foi aprovado comprometendo a vida das comunidades, dos animais e ecossistema da região do Alasca, e também de nosso planeta.

Nesse contexto, fica o questionamento: por que investir tanto em perfuração de petróleo, em vez de buscar novas possibilidades como: fontes de energia limpa, renovável ou alternativa?

Fontes:

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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