Para o Dia Internacional da Mulher bancada feminina quer reforma política inclusiva


As coisas melhoraram nos últimos anos, ninguém pode negar. No Brasil, por exemplo, as mulheres já são maioria nas universidades e também estão à frente dos homens no quesito empreendimento, elas abrem mais negócios por ano, segundo informações o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, ainda não é o suficiente e há muito caminho para trilhar em busca da igualdade entre os sexos.

A luta pela igualdade continua nos direitos básicos, no ganho financeiro e também na política. Mesmo com uma presidenta (como gosta de ser chamada) reeleita, a política continua sendo um meio dominado pelos homens. Apesar do crescimento nas eleições de 2014, quando cinco senadoras, somando 11 ao total (os senadores possuem mandato de oito anos e somente metade é substituída em cada eleição) e 51 deputadas federais, a fatia ainda é de somente 10% de todo o Congresso Nacional, apesar da cota feminina mínima e obrigatória criada no ano de 2009.

Para tentar mudar essa realidade, a bancada feminina reuniu-se na última terça-feira, dia 3, com o presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB, com a intenção de discutir assuntos sobre a reforma política e uma possível ampliação da participação das mulheres na política.

E na quinta-feira, dia 5, pela manhã o Projeto Quintas Femininas, da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, criada em 2013 para fiscalizar as campanhas e evitar o que chama de “candidaturas-laranja”, que apenas inclui as mulheres para ficar dentro da lei, sem dar estrutura para competir realmente para discutir o tema “Reforma Política Inclusiva“.

Procuradoria Especial da Mulher que é comandada pela senadora Vanessa Grazziotin do PCdoB, que afirma:

Somos mais de 50% da população e do eleitorado, respondemos por mais de 45% da produção deste país e pelo sustento de 1/3 das famílias, mas todo esse protagonismo não reflete na nossa representação política”, enumera. “O problema tem sua raiz na discriminação que as brasileiras sempre sofreram em todo processo histórico. As desigualdades no mercado de trabalho, nas famílias e em outras esferas sociais ainda hoje estão presentes.”

Outras ações e compromissos envolvendo o mês da mulher no Congresso Federal, será realizado no dia 10, no Salão Nobre do Senado Federal, a instalação da Comissão Mista de Combate à Violência da Mulher, que terá várias tarefas como apresentar propostas para a consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

E no dia 11 de março, o Congresso irá realizar uma sessão solene para comemorar o Dia Internacional da Mulher e premiar as vencedoras da 14ª edição do Diploma da Mulher-Cidadã Bertha Lutz, criada em 2001 e que já premiou 70 mulheres, entre elas a presidenta Dilma Rousseff.

Seis mulheres receberão o prêmio neste ano: Carmen Lúcia Antunes Rocha, Clara Araújo, Mary Garcia Castro, Ivanilda Pinheiro Salucci, Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha e Creuza Maria Oliveira.

Fonte foto: fotospublicas.com




Redação greenMe

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