Encalhe de navio em Galápagos representa risco para o ecossistema


O navio cargueiro Galapaface I, de bandeira equatoriana, encalhou dia 9 de maio, próximo a Puerto Baquerizo Moreno, capital do arquipélago, que fica a cerca de mil quilômetros da costa equatoriana. A embarcação parou num banco de areia e pedras, e seu casco foi danificado, provocando risco de vazamento de óleo no arquipélago. O acesso à reserva marinha, gerenciada pelo Parque Nacional de Galápagos, foi suspenso temporariamente, principalmente às regiões de Punta Carola, Cerro Tijeras e San Cristobal, que estão dentro da área de influência do eventual risco.

O governo do Equador declarou estado de emergência ambiental com o intuito de acelerar a retirada da embarcação do local e evitar maiores danos. Nesta segunda-feira foram iniciados os trabalhos.

Galápagos, classificada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco continuará com restrição de acesso às atividades na região influenciada pelo encalhe, provavelmente, por três a quatro semanas, até que a embarcação seja completamente retirada, segundo informou o Ministério do Meio Ambiente do Equador.

O arquipélago de Galápagos fica localizado a oeste da costa continental do Equador e possui um ecossistema de espécies nativas peculiares e endêmicas em suas ilhas, muito estudadas pelo britânico Charles Darwin em 1835, que fez observações fundamentais que serviram de ferramenta para desenvolver a Teoria da Evolução.

Estamos na torcida para que as operações de desencalhe tenham sucesso e que não incorram em nenhum dano ambiental ao Patrimônio Galápagos.

Fonte foto: eldinamo.cl




Redação greenMe

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