Tecnologia + agricultura = segurança alimentar mundial


Prover alimentos para uma população que deve chegar a 9 bilhões de pessoas, até o ano de 2050, é um dos grandes desafios para todas as partes do mundo. E o grande receituário para isso? A modernização da agricultura e de suas técnicas, sobretudo através da união entre ciência e o agronegócio; de modo a que a produtividade seja maximizada, com o mínimo de prejuízo ambiental.

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Nesse processo, os especialistas em agronomia apostam em plantas mais eficientes. Então, para que se consiga prover alimento para toda a população mundial crescente, o aumento do rendimento produtivo de alimentos precisa ser da ordem de 1,5%, a cada ano.

A tecnologia vem sendo uma grande aliada, ao passar a ser aplicada em equipamentos que servem para identificar plantas mais saudáveis e resistentes, o que aumentaria a produtividade no processo de cultivo de vegetais.

Um grandioso projeto, oriundo da Universidade de Bonn, na Alemanha, reúne biólogos, agrônomos e cientistas da computação para criar sensores que façam com que a produção de vegetais seja mais rápida e eficiente.

Isso pode ocorrer porque os sensores serão capazes de reconhecer características das plantas com rapidez e objetividade. Ok, uma pessoa poderia fazer o mesmo, mas seria um processo muito mais demorado e com alta margem de erro, até mesmo pela exaustão. Em contrapartida, um sensor faz medições de forma contínua e exata, acelerando o cultivo.

Como funcionam os sensores para as plantas?

O projeto se utiliza de um tipo de câmera especial, hiperespectral – funcionando como um scanner, que lança um feixe de luz e faz a medição a partir da reflexão da luminosidade –, para reconhecer doenças nas folhas das plantas. Nesse momento, dados de 210 diferentes comprimentos de onda são processados. Ao final, o computador “lê” os dados, e cores são atribuídas às partes da folha, com pontos em amarelo significando partes saudáveis. Já zonas azul-esverdeadas expõem feridas na planta. Desse modo, várias doenças podem ser identificadas.

A ideia é que, quando o projeto for concluído, possa ser levado ao campo, para beneficiar os agricultores e agrônomos. O processo de cultivo será acelerado em 2 anos por meio do sensor – devemos destacar que, no geral, são necessários 12 anos, ao total, para o cultivo completo.

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Redação greenMe

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