Como ajudar as vítimas da Austrália: pessoas, animais e florestas


São muitas as vítimas dos incêndios na Austrália: vidas humanas, vidas animais, florestas inteiras se perdendo nas chamas.

Milhares de australianos foram desalojados de suas casas, por segurança, em decorrência dos incêndios florestais que assolam a maior ilha da Oceania. A dimensão dessa tragédia ambiental é tão grande que, de acordo com uma publicação no Instagram da Folha de S. Paulo, a fumaça dos incêndios florestais na Austrália atravessou o oceano Pacífico e chegou ao Rio Grande do Sul trazida pelo vento. A viagem de 12 mil quilômetros fez com que a fumaça passasse por Chile, Argentina e Uruguai e fosse sentida por moradores da fronteira com o Brasil que perceberam uma coloração cinza no céu, mesmo não havendo nuvens.

Cerca de 25 pessoas mortas, 2 mil casas destruídas e 480 milhões de animais deslocados de seus habitats desde setembro de 2019 é o saldo de destruição que os incêndios deixaram para a Austrália. O governo do país já destinou US $ 1,4 bilhão para gastos com infraestrutura, de acordo com o Public Broadcasting Service – PBS.

Dada a proporção dos incêndios e a falta de solução para eles, várias ONGs têm trabalhado para captar recursos para ajudar as pessoas afetadas pelo desastre ambiental.

Se você quiser ajudá-las, a seguir estão as formas para dar o seu apoio às vítimas.

Apoio a serviços locais de combate aos incêndios

Doação para os bombeiros australianos que estão trabalhando no combate aos incêndios, visto que a maioria deles realiza trabalho voluntário.

A doação para os bombeiros e brigadistas pode ser feita para a Country Fire Authority (CFA) em Victoria e para o NSW Rural Fire Service em New South Wales e, também, para as brigadas locais de combate a incêndio através do NSW Rural Fire Service.

Apoio oferecendo livros no Twitter

Autores que têm conta no Twitter estão leiloando seus livros usando a #AuthorsForFireys. Os usuários da rede social podem responder aos tweets dos autores com os seus lances. O maior lance para cada postagem será enviado diretamente à Autoridade de Incêndio do País (CFA).

Ajude as crianças

Esse apoio é para que as crianças sejam evacuadas para um espaço seguro. A Save the Children está coletando doações para criar “espaços adequados para as crianças”, nos quais elas possam brincar juntas e conversar sobre suas experiências em um ambiente favorável. Isso também ajuda os pais a se concentrarem em reconstruir a vida de suas famílias.

Ajuda aos coalas

O Hospital Port Macquarie Koala está recebendo doações, mesmo já tendo ultrapassado a arrecadação inicial no valor de US $ 25.000. As doações estão sendo usadas na distribuição de água potável para as áreas afetadas pelos incêndios, bem como para a criação de um programa para coalas selvagens. Estima-se que cerca de 8.000 coalas perderam suas vidas com as queimadas.

O trabalho do hospital se concentra em localizar esses animais para serem tratados em suas instalações.

Cruz Vermelha Australiana

Segundo a Cruz Vermelha do país, mais de 18.600 vítimas foram ajudadas por sua equipe, que lhes forneceu primeiros socorros psicológicos para diminuir o trauma ao qual foram expostas. No próprio site da entidade você pode fazer a sua doação.

Doação de itens de necessidade básica

Instituições de caridade australianas estão solicitando, através da ONG GIVIT, uma lista com itens básicos. Basta doar um item, enviar uma foto do objeto e preencher suas informações pessoais de contato em um formulário ou fazer uma doação diretamente à GIVIT.

Toda ajuda é bem-vinda. Colabore se puder. Compartilhe!

Talvez te interesse ler também:

Incêndios na Austrália: mais de 180 pessoas são investigadas, 40 menores. Penas vão até 25 anos de prisão

Incêndios na Austrália foram previstos pelos cientistas há 13 anos

Vídeos mostram centenas de cangurus e coalas mortos nos incêndios na Austrália. Consciência. Aquecimento global existe




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...