Brasília é campeã em compostagem: adubo é doado aos agricultores familiares


Agora é toda semana sem exceção! O lixo é mais uma vez um dos assuntos que toco por aqui. Já está virando rotina. Mas, de vez em quando, dá para falar sobre o assunto sobre um ângulo mais positivo. Como é o caso deste artigo, que vem falar sobre a capital Brasília, a cidade que mais produz adubo derivado de lixo orgânico no país.

Como você sabe, o Brasil ainda sofre e muito com a gestão do lixo, principalmente do lixo orgânico, que precisa de coleta especializada e cujo reaproveitamento não é nada difícil, mas falta conscientizar a população sobre a compostagem caseira.

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No entanto, no Distrito Federal uma usina de compostagem produz 25 mil toneladas de adubo orgânico por ano.A usina de compostagem fica localizada na região administrativa de Ceilândia e é para lá que parte de todo o lixo orgânico da capital brasileira, recolhida pelo Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), vai para se transformar em adubo, sendo que a maior parte do material é doado para agricultores familiares e o restante é vendido a preços mais baixos do que os praticados no mercado, numa tentativa de diminuir a quantidade de lixo que vai para o aterro ao mesmo tempo em que representa um grande incentivo aos produtores rurais.

Paulo Celso Gomes, diretor do SLU, falou sobre o assunto e também sobre o futuro do programa e as pretensões de aumentar a produção de adubo orgânico:

“A nossa proposta com a reforma das duas usinas de compostagem é passar de 90 a 100 mil toneladas sendo geradas por ano de adubo, de composto de lixo. A gente está triplicando essa produção e com isso reduzindo os impactos ambientais do aterro sanitário, atualmente do aterro controlado no Jockey, e do aterro sanitário”.

Todos os dias a usina recebe de 400 a 600 toneladas de lixo e a primeira etapa do processo de produção do adubo é uma triagem em que trabalhadores de duas cooperativas separam o que pode ser reciclado e o que não pode. Depois o metal é tirado com a ajuda de um imã e posto do lado de fora e deixado por um tempo. Em seguida é transformado na areia fina que serve como adubo e é entregue aos produtores locais, substituindo o adubo orgânico (como esterco de gado por exemplo) e ajuda na economia destes agricultores.

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Fonte foto: usp.br




Redação greenMe

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