A demanda por uma economia “verde”


Com a sustentabilidade em alta, a sociedade adota uma postura consciente e atitudes “verdes” ganham espaço no Brasil, aumentando a procura por produtos menos impactantes ao meio ambiente.

Em meio à mudança de atitudes, os alimentos orgânicos tomam a frente. Sua produção livre de adubos químicos, defensivos ou agrotóxicos agrada aqueles que além da preocupação ambiental se preocupa com a saúde.

Do ponto de vista ambiental as vantagens da agricultura orgânica se dão ao evitar a contaminação do solo e dos mananciais pelos defensivos, adubos e agrotóxicos usados. Também evita-se o esgotamento de nutrientes do solo, causado pela monocultura. A agricultura orgânica utiliza como base os estercos animais, a compostagem, a rotação de culturas e o controle biológico de pragas. O uso de adubos naturais e a rotação de culturas, permite ao solo o ganho de nutrientes sem contaminação, diferentemente da agricultura tradicional. Além das vantagens ao meio ambiente o alimento orgânico apresenta vantagens também do ponto de vista nutricional. Um estudo feito com tomates orgânicos revelou que o estresse benéfico em que os tomates são submetidos durante o seu crescimento, tendo que enfrentar condições adversas, sem a utilização de pesticidas, aumentaria suas qualidades nutricionais. O mesmo aconteceria com as plantas cultivadas espontaneamente. Ademais, a ingestão de conservantes, estabilizantes e produtos químicos podem trazer prejuízos ao longo da vida. Ao optar pelos alimentos orgânicos, os consumidores, investem também na prevenção de doenças.

Todo produto orgânico deve ter selo de certificação, o que comprova sua qualidade e sua procedência. Atualmente há uma grande variedade de alimentos orgânicos: dos cereais, laticínios, papinhas e comidinhas para bebês, às carnes. As apresentam vantagens nutricionais se comparadas com as convencionais; são de animais que desde o nascimento alimentaram-se de rações com matérias primas livres de adubos químicos e agrotóxicos; que não foram tratados com antibióticos, nem receberam hormônios de crescimento. Com exceção das vacinas, que são obrigatórias, em criações deste tipo, não é permitido o uso de nenhum medicamento sintético em tratamentos veterinários, sendo permitido apenas medicações homeopática ou fitoterápica.

As atitudes ambientais não giram somente em torno da alimentação. A procura por cosméticos e produtos de higiene com ingredientes naturais e selos éticos e ambientais também aumentou. O levantamento Barômetro de Biodiversidade, aponta que a maioria dos brasileiros se preocupa com essas questões na aquisição de cremes e xampus. É possível informar-se sobre empresas nacionais e estrangeiras que realizam ou não testes em animais para escolha de produtos cosméticos cruelty free.

A preocupação ambiental movimenta a economia em diversos setores, criando vários nichos sustentáveis: da agricultura, moda, tecnologia à engenharia, na busca de um sistema onde haja a interação entre a necessidade do homem, o valor econômico e o cuidado com o meio ambiente.




Redação greenMe

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