As cabines telefônicas de Londres poderão se transformar em desfibriladores


As cabines de telefone público são cada vez menos usadas, dado que agora quase todo mundo tem um telefone celular. Sendo assim, existe a necessidade de readaptá-las e torná-las úteis novamente.

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Sabemos que as cabines telefônicas vermelhas são um verdadeiro símbolo inglês, sendo protagonistas de muitas fotografias feitas pelos turistas do mundo inteiro que visitam o país da rainha Elisabeth, caracterizando e alegrando o ambiente urbano com seu design peculiar e seu toque de cor. Desmantelá-las seria um pecado, daí nasce a ideia de usá-las como pontos para a propagação de um dispositivo que pode salvar vidas, em casos de ataques cardíacos.

O projeto deve tornar-se realidade graças a um acordo com a Community Heartbeat Trust, uma associação que trabalha na luta contra a doença cardíaca na Grã-Bretanha. Instituições de caridade, patrocinadores e recolhedores de fundos, organizados em nível local, contribuirão para o sucesso da transformação.

Graças ao posicionamento das cabines telefônicas, os desfibriladores estarão disponíveis 24 horas por dia. Qualquer um que queira usar o desfibrilador poderá chamar o número de emergência 999 para obter um código de acesso. Esta medida serve para proteger os desfibriladores de possíveis atos de vandalismo. O próprio desfibrilador irá fornecer instruções de voz para sua adequada utilização.

Assim, as cabines de telefone do Reino Unido poderão se tornar ferramentas estratégicas para situações de emergência. De fato, elas não são encontradas apenas nas metrópoles, mas também nos vilarejos e nas pequenas cidades.

A associação promotora do projeto pede que os moradores deem um passo importante: adotem uma cabine e encontrem um patrocinador para financiar a compra dos desfibriladores.

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foto: news.bbcimg.co.uk

Será que a ideia conseguirá chegar às 11.000 cabines remanescentes?

Fonte foto capa: Wikipedia




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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