56 novas espécies descobertas na Amazônia – é a biodiversidade sendo estudada


Notícia boa é quando a gente, humanos, descobre as maravilhas da nossa Terra.

Uma expedição do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, na Serra da Mocidade, em Roraima, descobriu já 56 novas espécies animais e vegetais em um maciço montanhoso há 2 mil metros de altitude.

A Serra da Mocidade é um dos lugares mais isolados da Amazônia brasileira.

A expedição do INPA percorreu a região, em uma caminhada que durou 25 dias, entre janeiro e fevereiro de 2016.

Participaram cerca de 70 profissionais de diversas instituições de pesquisas e uma equipe de filmagem, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Comando Militar da Amazônia e o pessoal do Parque Nacional Serra da Mocidade, nesta que foi a primeira fase do projeto.

Portanto, os resultados apresentados ainda são preliminares e correspondem a sete grupos de pesquisa

  • Geologia;
  • Plantas e Fungos
  • Invertebrados terrestres e aquáticos
  • Mamíferos (pequenos e médios, e morcegos)
  • Peixes
  • Répteis e Anfíbios
  • Aves

Insetos aquáticos, grupo coordenado por Neusa Hamada, do Inpa, detectou até o momento 22 novas espécies de insetos entre centenas de milhares de exemplares coletados em campo.

Agora, pesquisadores trabalham na identificação do material.

Segundo o ornitólogo Mario Cohn-Haft, coordenador desta pesquisa, a expedição foi um sucesso, excedendo as expectativas:

“O objetivo principal da expedição era achar espécies novas. E achamos”.

Mas, segundo Cohn-Haft, também nas dificuldades encontradas a pesquisa excedeu o esperado assim como na magnitude das belezas cênicas e pela singularidade biológica da região.

mocidade

Parque Nacional Serra da Mocidade

O Parque Nacional Serra da Mocidade é um complexo ambiental, com uma área de 350.960,5 hectares, criado pelo decreto de 29 de abril de 1998, a sudoeste, na porção central do estado de Roraima.

A área é vizinha da Reserva Ianomami, coberta por vegetação de mata amazônica e cobiçada por suas madeiras de lei, como o cumaru e pelos recursos minerais do seu subsolo.

Leia aqui mais informações sobre a biodiversidade do parque.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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