5 de setembro: Dia da Amazônia. Vamos comemorar e enaltecer nossa riqueza natural


Agora, mais do que nunca, é preciso recordar o Dia da Amazônia, celebrado anualmente em 5 de setembro.

A data, que foi criada com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da maior floresta tropical do mundo e da sua biodiversidade para o planeta, talvez nunca tenha precisado ser tão lembrada e valorizada.

Conforme diz o Calendarr, há muitos motivos para preocupar-se com a Amazônia, sobretudo, após os acontecimentos recentes envolvendo queimadas criminosas na região. Ainda hoje, em 2019, crimes ambientais são recorrentes no Brasil – e na sua maior riqueza natural.

A Amazônia tem, aproximadamente, 5,5 milhões de quilômetros de floresta, estando presente em 9 estados brasileiros (Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Tocantins e parte do Maranhão e Mato Grosso) e, na América do Sul, em 8 países (além do Brasil): Suriname, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador.

A sua bacia hidrográfica também impressiona, já que é formada por cerca de 7 milhões de quilômetros de extensão. Os principais rios da região são: Amazonas (maior do mundo em extensão), Negro, Trombetas, Japurá, Madeira, Xingu, Tapajós, Purus e Juruá. O clima na região amazônica é predominantemente equatorial/quente e úmido.

A importância da Amazônia para o Brasil e para o mundo

A floresta amazônica vem sendo ameaçada por desmatamentos ilegais e queimadas que afetam a sua fauna e flora, causando desequilíbrios ambientais em nível global, inclusive.

É fundamental, ainda, esclarecer para a sociedade brasileira a importância da floresta amazônica, a fim de que ela seja tomada como um patrimônio cuja guarda e cuidado sejam responsabilidade de todos nós.

A Amazônia é abundante em vários tipos de recursos, o que faz dela uma espécie de reator para o equilíbrio da estabilidade ambiental do planeta, explica o blog Floresta Amazônica. A despeito de especulações sobre a região, a preocupação internacional sobre as queimadas tem relação com esse aspecto essencial da Amazônia para as conexões de vida.

Os seguintes fatores revelam a importância ambiental da floresta para o mundo:
– variedade de espécies;
– fitoterapia;
– água doce, responsável pelo controle hídrico e climático;
– estoque de carbono;
– capacidade de transferir calor e vapor para outras regiões,etc.

Em termos econômicos, a floresta é importante para:
• diversidade de recursos vegetais, minerais, animais;
• agropecuária;
• geração de energia elétrica;
• pesca;
• navegação;
• biotecnologia;
• extrativismo;
• ecoturismo.

Além disso, a Amazônia é mantenedora de populações originárias, que preservam uma enorme diversidade cultural. Além de povos indígenas, a Amazônia é lar de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, etc., que contribuem para uma riqueza cultural que é, ainda hoje, desconhecida da maioria dos brasileiros. Essas populações utilizam os recursos da floresta e vivem da agricultura tradicional.

A floresta amazônica é, também, um estoque de carbono para o planeta. Quando ocorrem queimadas e desmatamento, o CO2 liberado na atmosfera contribui para o aumento do efeito estufa. Por isso, preservar a floresta da ação criminosa como a que ocorreu recentemente diz respeito à vida de todos os seres do planeta.

A Amazônia é o pulmão do mundo?

Essa expressão ganhou o imaginário popular, mas será mesmo verdade?

A Superinteressante foi atrás de desvendar esse mistério. Embora a Amazônia produza 20% do oxigênio do mundo, ela consome praticamente tudo o que produz. Então, não: a Amazônia não é o “pulmão do mundo”.

Os cientistas chamam esse fenômeno de “clímax ecológico”, ou seja, florestas como a amazônica consomem praticamente todo o oxigênio que produzem.

Mas essa “autossuficiência energética” não significa que devemos descuidar da Amazônia. Muito pelo contrário, com todos os riscos a que ela é exposta e com toda a ameaça às formas de vida no planeta decorrente desse risco, é urgente reforçar os cuidados sobre esse bem que é brasileiro, mas, também, mundial.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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