Espécies ameaçadas de extinção na Lista Vermelha crescem ano após ano


O crescimento do setor pesqueiro e o consumo crescente de peixes na alimentação, nos últimos anos, tem sido relevante para a economia, mas causado um problema ambiental crescente.

Segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), quase 30% das espécies divulgadas estão ameaçadas de extinção, ou seja quase 23 mil, das 76 mil espécies, entre elas o baiacu da China e o atum-rabilho do Pacífico, ambas muito usadas na culinária em países asiáticos, inclusive na preparação de pratos populares como sushi e sashimi.

Em países como o Japão, onde frequentemente se consome peixe, a sobrepesa para abastecer o mercado de alimentos do país diminuiu em torno de 99% em 40 anos, o que já aponta um desequilíbrio ambiental.

Não para por ai

Boa parte das espécies catalogadas já chegam a bem mais de 1 milhão no planeta, embora só sejam divulgadas 76 mil. Já parou para pensar nas muitas outras que não temos conhecimento?

Mesmo tendo parte desconhecida de espécies de peixes, outras delas entram para a Lista Vermelha, ameaçadas de extinção, ano após ano, por conta do crescimento da culinária Asiática, também em outros países.

No Brasil

O Brasil tem avançado na aquicultura, não somente pelas condições naturais e clima favoráveis, mas também pelo atual governo auxiliar em programas que procurem fortalecer o setor pesqueiro, tanto para grandes quanto para pequenos produtores, que têm conseguido oportunidades de melhorar suas técnicas e rendas voltadas à pesca, com menores juros e crédito concebido por diversos bancos populares, como o programa Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que visava atingir autossuficiência no setor de pescado até 2014.

O problema da extinção de espécies em outros países, causa uma alerta: se atualmente o brasileiro tem a possibilidade de comprar peixes com preços mais acessíveis, agora a questão a ser pensada é como equilibrar as espécies de peixes no Brasil.

Necessidade de novas propostas

Sobre um setor tão importante, não é possível ter a inocência de dizer para não ter programas de crescimento ou parar de comer peixe, mas em vista do problema, há a necessidade de novas propostas que visem o consumo de maior variedade de peixes e na criação de projetos que gerem equilíbrio nesse setor, para que a economia e o meio ambiente não fiquem prejudicados.

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Fonte foto: news.mongabay.com




Redação greenMe

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