Virou Viral o Cavalo Pintado em Brasília por crianças’mal-educadas’. O que aconteceu?


Uma foto de um cavalinho todo rabiscado com desenhos que, se vê, foram feitos por crianças, virou viral nas redes sociais. O motivo? Alega-se má-educação das crianças, ou melhor, das pessoas que permitiram que crianças usassem o animal como folha de desenho. Vamos aos fatos:

Aconteceu na capital brasileira e em um local com certeza frequentado por gente do “alto clero”, ou seja, na Sociedade Hípica de Brasília.

Ali, enquanto o cavalo servia de material escolar, às crianças que passavam as férias no local, fora permitido pintar o 7 no animal, como se se tratasse de uma atividade recreativa, ou até, educativa, segundo a opinião de quem teve a “brilhante” ideia da “brincadeira”.

Mas acabou virando viral o depoimento da advogada e defensora dos direitos dos animais Ana Paula Vasconcelos que, no Facebook, já recebeu 14 mil comentários e 34 mil compartilhamentos. Vejam:

Segundo o Jornal A Tribuna, a hípica alegou que a atividade seria “pedagógica” e que as tintas usadas pelas crianças eram atóxicas e não fariam mal a ninguém (nem às crianças nem ao cavalo).

Denúncia

Após a denúncia, como diz o post da advogada, a hípica fora notificada, mas, não tendo constatado maus tratos no animal, os fiscais do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e do IBRAM (Instituto Brasilia Ambiental), não autuaram os responsáveis.

Resta ainda avaliar as condições de saúde do animal (laudo veterinário) e o plano pedagógico da hípica. Porém, considerando a viralidade do post, percebe-se que muita gente, apesar das opiniões contrárias, considera o ato como um desrespeito ao animal.

Será que alguém se lembrou que animais selvagens, por mais domesticados que sejam, são sempre animais e, que o cavalo poderia se irritar com a operação e agredir uma ou mais crianças, dando, por exemplo, um coice?

A nosso ver, além do desrespeito ao animal, podemos considerar um desrespeito também às crianças. Quem garante que o cavalo não poderia dar um coice? E, por mais que existisse supervisão de um adulto, quem poderia impedir um ato repentino do animal?

Qual é a tua opinião sobre o fato? Não aconteceu nada demais ou a advogada tem razão? Teríamos que educar nossas crianças para que tenhamos uma sociedade mais consciente, que saiba respeitar todas as formas de vida, ou o mundo tá chato demais com demasiada regra?

Claro que as crianças não têm culpa de nada. Se forem mal-educadas amanhã, a culpa será nossa porque, hoje, não lhes demos a justa medida entre certo, errado, liberdade, respeito e compromisso.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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