Na Noruega, uma polícia especial para os animais


Na Noruega se experimenta uma polícia com competência especial para proteger os animais.

Os noruegueses estão desenvolvendo uma unidade policial especificamente para investigar a crueldade animal. A polícia do condado ocidental de Sor-Trøndelag nomeou três pessoas – um investigador, um jurista e um coordenador – para combater a violência contra os animais, alegando que aqueles que ferem os animais, muitas vezes também praticam violência contra às pessoas.

Em 2014, 38 casos de maus-tratos cometidos contra animais foram denunciados à polícia na Noruega. De acordo com a lei norueguesa, os atos de crueldade contra os animais levam a uma pena máxima de três anos de prisão.

Unidades policiais similares a esta, também estão presentes na Holanda e na Suécia. O objetivo é proteger os animais e ao mesmo tempo, previnir crimes e atentados contra as pessoas.

É pelo mesmo motivo que torturar e matar animais será um crime severamente punido pela lei nos Estados Unidos, como o homicídio, o incêndio doloso ou a agressão. Pessoas que torturam e matam animais, de fato, são propensas à praticar violência também contra as pessoas. É o que dizem alguns estudos e casos históricos.

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Jeffrey Dahmer, o “canibal de Milwaukee”, tinha empalado cães, rãs e gatos em varas; David Berkowitz, conhecido pelo apelido de “Son of Sam” ou “44 Caliber Killer”, tinha envenenado o papagaio de sua mãe; Albert DeSalvo, o “Estrangulador de Boston”, enjaulava cães e gatos em caixas de madeira e os matava, atirando flechas.

No Brasil, foi recente aprovado pela Câmara dos Deputados, um projeto que assevera as penas para quem comete crimes contra animais.

Os animais estão, merecidamente, começando a ser tratados como seres os sencientes que são. 

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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