Litoral brasileiro terá boias para o monitoramento de mudanças climáticas


O Brasil ganha uma solução altamente tecnológica para o monitoramento das mudanças climáticas no litoral brasileiro: boias meteorológicas serão instaladas no país. Em iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, a primeira boia, chamada de meteo-oceanográfica, do Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira SiMCosta, foi lançada no estado de São Paulo, mais precisamente em São Sebastião.

O Fundo Clima, Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, é o financiador do projeto de quase R$ 2 milhões.

Sul do país receberá boias em 2014

O instrumento será extremamente valioso, pois irá garantir informações sobre o meio ambiente, que são coletadas via sensores e radares. De hoje até o fim de 2014 teremos mais três equipamentos do tipo, que serão instalados em estados da região Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Graças a essa ação do Ministério, a costa brasileira poderá ser monitorada por uma década, continuamente em todos os aspectos, tanto oceanográficos, quanto meteorológicos. Dessa forma serão levantadas informações fundamentais a respeito da variabilidade térmica local, com o intuito de reduzir os impactos das mudanças do clima.

Para consultar os dados, basta acessar o site do SiMCosta.

A coordenação do projeto será feita, em conjunto pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT), que é ligado ao Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), além de Sub-rede Zonas Costeiras da Rede Clima.

Número de boias do projeto

12 estações, chamadas de maregráficas, serão instaladas ao longo do projeto, em locais costeiros que tenham altas densidades populacionais. Essa rede, em sua integralidade, ficará conectada com uma plataforma do IBGE, que fará com que os dados sejam coletados e monitorados.

Monitorando-se as águas costeiras pode-se prever riscos, por uma elevação do nível marítimo, por exemplo.

O quadro climático do planeta

Essa iniciativa pública – louvável – do Brasil vem no esteio das grandes mudanças climáticas pelas quais a Terra tem passado e que tendem a se adensar nos próximos anos. Isso porque o efeito estufa passou a se intensificar, de alguns tempos até hoje, gerando uma série de mudanças climáticas e desequilíbrios – para além do próprio aquecimento global.

Tudo isso é decorrente da grande concentração de gases dióxido de carbono e metano, entre outros – na atmosfera, sendo liberados pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo. Transportes urbanos, desmatamento, atividades agropecuárias, geração e consumo de energia são algumas das atividades do homem que desencadeiam esse processo.

Leia também: Salamandras contra o aquecimento global

Fonte foto: mma.gov.br




Redação greenMe

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