O incêndio em Portugal e a Monocultura do Eucalipto – Petição Urgente


Todos vimos as fotos do maior incêndio, que ainda não acabou, em Portugal. Desde sábado, 16 que ainda queima a terra lá em Leiria, que morre gente, que finda a vida.

As regiões que hoje ainda queimam neste, que é já considerado o maior incêndio florestal das últimas décadas, são áreas onde, antes, o cultivo era de pequenos agricultores, as serras tinhas cedros milenares e sobreiros resistentes.

Mas chegou a monocultura – em Portugal hoje tem mais eucalipto que na própria Austrália, terra da sua origem. E todos os verões, quentes e secos que assolam a região, é este inferno de chamas, e morte.

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Fonte foto

Uma petição é urgente!

Já está correndo nas redes, já está sendo assinada por todos aqueles que, sendo portugueses ou residentes, solidários e conscientes, lutam contra a expansão do monocultivo que destrói as serras, antes povoadas de árvores que aguentavam raios e fagulhas, que mantinham a vida na região.

Seja você também é solidário com os portugueses – assine a petição, aqui e lute para que a monocultura, no caso, do eucalipto, não acabe de vez com terras antes vivas e boas, com águas que corriam pelo meio das árvores nativas.

A tragédia em Nodeirinho

Nodeirinho, uma das localidades que queimou, perdeu quase um terço dos seus habitantes.

Um pouco do que aconteceu por lá eu te conto aqui: Nodeirinho é uma localidade de Pedrógão Grande, em Leiria, Portugal. Lá queimou tudo – casas, carros, gentes, gado, hortas, vida – por conta de um raio que caiu em uma árvore sábado passado.

Mas, você sabe por quê esse incêndio foi tão infernal? Porquê as matas nativas, de cedros, sobreiros e outras árvores resistentes, foram derrubadas e deram espaço a eucaliptais – a monocultura da celulose.

Nordeirinho perdeu quase um terço dos seus habitantes. Destes, só um morreu em casa, queimado. Outros, correndo pelos campos, cercados pelos fogos, na ânsia de fugirem. Uns tantos, valentes, se salvaram pois entraram a um tanque de água – por sorte havia tanque e água.

Se você não sabe o que é o inferno de um incêndio florestal, lembre-se daquele que aconteceu no Chile há poucos meses atrás – metade do Chile queimou.

Semana passada foi em Londres – não era florestal mas era incêndio. 58 morreram.

Em Portugal, até o momento são 64 as vítimas fatais – mas, há bombeiros e crianças em estado grave nos hospitais.

Portugal está de luto. Seus valentes bombeiros voluntários continuam lutando, no campo, contra as chamas, para salvar vidas. Os bens já se perderam.

E a luta contra o fogo continua. A terra está quente, continua queimando aqui e ali apesar do eucaliptal já ter desaparecido em fumo.

E a luta contra a monocultura do eucalipto também continua!

Uma raiva sem fim hoje assola e um pedido insistente, assine a petição e lute contra a derrubada das matas nativas, em qualquer país que seja pois, matas nativas são vida e monocultura é morte.

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Redação greenMe

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