1° de outubro Dia Mundial do Vegetarianismo – Amor e respeito aos animais


Bem-vindo outubro, o mês mundial do vegetarianismo! E hoje, 1° de outubro, é o World Vegetarian Day, uma data que promove o amor e o respeito aos animais durante todo o mês, e que culmina com o 1° de novembro, o Dia Mundial do Veganismo!

A data foi criada pela North American Vegetarian Society em 1977, e endossada pela International Vegetarian Union no ano seguinte.

Mas todo dia é dia para ser vegetariano e, quem sabe, vegano.

A diferença entre as dietas? No vegetarianismo, produtos de origem animal são “permitidos”: ovos, leite e seus derivados.

Já o veganismo exclui qualquer tipo de alimento e produto de origem animal, por uma questão ética, pela não exploração animal e pela consciência de que animais são seres sencientes (capazes de sentir, assim como nós).

Por que ser vegetariano?

Muita gente escolhe o vegetarianismo por questões de saúde, outros por questões econômicas e sociais (contra as gigantes da produção alimentícia, por exemplo, que monopolizam o mercado e oferece produtos de baixa qualidade a preço baixo).

Há também aqueles que escolhem o vegetarianismo por questões ambientais, que têm a consciência de que o consumo de carne está ligado ao desmatamento e à geração de gases de efeito estufa na atmosfera, o que causa o aquecimento global e todo o desequilíbrio que temos visto no meio ambiente.

Mas a causa animal é um dos fatores mais fortes para quem decide por parar de comer carne. Porque carne é morte, é dor, é sofrimento e é um monte de energia negativa que se coloca pra dentro.

O vegetarianismo geralmente é uma passagem para o veganismo àqueles que amam os animais. Mas muitos seguem vegetarianos comendo ovos de galinhas “felizes”, criadas soltas, caipiras, e leite de vacas bem cuidadas.

Tudo pode ser! O importante é o amor e o respeito à vida imperarem em nossos corações.

E hoje, se você ainda não é vegetariano mas é simpatizante da causa, força! Comemore e tire a carne do prato. Tua saúde agradece, mas principalmente teu espírito.

Sejamos coerentes

Por que as pessoas se chocam com o consumo de carne de cachorro, mas acham normal comer carne de porco, de frango e de vaca?

É simples! Porque o consumo de carne é uma questão cultural!

Você sabia que na Itália a carne de cavalo é muito apreciada por ser rica em ferro? Inclusive muito usada em papinhas para bebês?

Mas o que é menos pior? Carne de cavalo, de gato ou de morcego? Pois é, a pandemia do coronavírus, cuja origem resta uma incógnita, colocou em cheque a nossa hipocrisia.

A gente adora julgar os outros quando na verdade, morcegos, cobras e grilos, todos sentem dor. Então, comer animais, qualquer um que seja, é igualmente terrível porque a vaca não é melhor do que o morcego em nenhuma hipótese. Cada animal tem sua importância para a biodiversidade da Terra, foi o homem quem desequilibrou tudo dando valores diferentes a cada animal: uns são apetitosos, outros são fofos, outros são perigosos e por aí vai.

No mais, existe um termo chamado carnívoro por dissociação, você já ouviu falar? É muito interessante! Uma pesquisa percebeu que, nos restaurantes, quando o cardápio vinha com fotos de animais vivos e nomes de pratos tipo “carne de vaca assada” a tendência do público era recusar o alimento. Mas se o cardápio tinha a foto do prato com nome disfarçado tipo Strogonoff, as pessoas tendiam a pedir.

Carnívoro por dissociação significa que a pessoa come carne quando a desassocia do animal, acreditando que a carne surge do além. É por isso que o povo odeia os veganos e os vegetarianos, porque essas pessoas estão ali para lembrar que carne é carne, é vida, é sangue, é dor, é sofrimento:

Outubro é mês ideal para você parar (ou então reduzir) o seu consumo de carne. Dia 4 de outubro é Dia de São Francisco, o padroeiro dos animais. Outubro também é o mês das bruxas, da morte, da transformação.

Outubro é o mês dos amantes dos animais. É nóis! Feliz Dia Mundial do Vegetarianismo para você!

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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