Reciclar, Reutilizar, Economizar até no material escolar


Todo começo de ano é o mesmo sufoco – gastos e mais gastos antecipam a volta às aulas. Lápis, caderno, mochila, estojo, uniforme e livros de estudo – será que a gente tem mesmo que comprar tudo novo?

Bom, pelo menos essa é a cultura imperante na sociedade consumista em que vivemos – comprar sempre mais é fundamental, dizem eles. Mas, sabemos que isso está mudando no mundo, por aqui e por ali, então, vamos fazer a nossa parte aqui na terrinha também.

Vejam o exemplo que diz NÃO AO DESPERDÍCIO: CONSERTAR EM VEZ DE COMPRAR É A PROPOSTA DA SUÉCIA

Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, a reutilização de material, a busca por preços melhores e a observação da legislação que já protege o consumidor brasileiro (via Procon), poderá ajudar a que sejam economizados de 30 a 50% dos valores da lista original de materiais escolares necessários.

Algumas dicas já conhecidas de todos, e outras nem tanto:

  1. Pesquisar preços melhores
  2. Comprar em grupos (as lojas dão desconto em compras maiores)
  3. Não aceitar imposições de lojas e marcas feitas pelas escolas
  4. Comprar com antecedência
  5. Revisar a lista de materiais pedidos pela escola (segundo o Procon-SP, nenhuma escola pode cobrar por materiais de uso comum, higiênicos, xerox ou fotocópias, taxas de água, telefone ou outro)

Mas, a novidade, para muitos, está em aplicar a filosofia do reuso de materiais:

  1. Caderno meio usado pode ser uma boa alternativa
  2. Juntar os lápis que sobraram do ano anterior e fazer um estojo
  3. Reutilizar estojos e mochilas sempre é possível

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Engraçado escrever sobre isso, sobre como a gente pode, e deve, economizar para poder viver melhor mas, parando para pensar, essa é a realidade da humanidade – muita gente não sabe mais que é dona do seu nariz e carteira pois, a pressão do mercado, através do marketing, é tão grande para que se compre, sempre, algo mais, que o ser humano (aquele que ainda tem dinheiro no bolso) nem pára para pensar no que é certo ou errado, no que é mais adequado de se fazer.

Antigamente a gente usava a mochila do tio mais novo, o tênis do irmão mais velho, as calças consertadas, ou diminuídas para nós, de alguém de maior porte. Não era vergonha usar coisa usada, era normal.

Agora teremos de reaprender essa boa e saudável prática pois, senão, não sobrará Terra para usarmos – bem, alguns de nós já têm consciência deste fato.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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