10 ingredientes de origem animal escondidos nos cosméticos


Não apenas proteínas de mel, ceras de abelha ou de seda. Os cosméticos e produtos de beleza podem conter outros ingredientes de origem animal que quem é vegano, ou prefere cosméticos animal-free e cruelty-free, gostaria de evitar. Veja aqui quais são eles.

Tutano de boi e placenta

Parece que a placenta esteja quase que totalmente em desuso. Juntamente com o tutano de boi, que até algum tempo atrás, eram ingredientes bastante conhecidos de produtos para os cabelos. Shampoos com tutano estariam ainda em produção e seriam apresentados como nutrientes para os cabelos. Leia os rótulos para evitar a compra de produtos com ingredientes indesejados.

Carmim

O carmim, também conhecido como cochonilha, é um corante extraído dos corpos secos de alguns insetos (Dactylopius coccus) que se alimentam da seiva das plantas. Esta substância de cor vermelha (também chamada vermelho-carmim), está presente apenas nas fêmeas e atinge a sua concentração máxima quando elas estão grávidas. Os insetos são criados naturalmente sobre os figos-da-índia e as fêmeas são deles retiradas (com uma lâmina de metal) pouco antes da desova, para serem secadas.

O corante é usado para colorir batons e outros produtos para a maquiagem em tons de rosa e vermelho. Entre as alternativas para o carmim, encontra-se o suco de beterraba e o urucum, corantes naturais extraído de plantas.

Queratina

A queratina é um dos ingredientes mais utilizados e mais regularmente anunciados para o cuidado do cabelo. De origem animal, esta substância pode estar presente na juba, penas e nos chifres de diferentes animais. Entre as alternativas para a queratina estão a proteína da soja e o óleo de amla.

Almíscar

Parece que hoje em dia, a maioria dos perfumes usam almíscares sintéticos. Tradicionalmente no entanto, as fragrâncias de musk são obtidas a partir dos órgãos genitais da lontra, do castor, de veados e outros animais. A substância é usada como um fixador em perfumaria e nota de base. Em caso de dúvida, é melhor recorrer aos fabricantes para entender o que eles realmente usam em suas fragrâncias.

Esqualeno

Esqualeno, também conhecido como esqualano, é um composto que contém óleo de fígado de tubarão. É usado em cremes, loções e hidratantes como emolientes e lubrificantes de qualidade. As alternativas ao óleo de fígado de tubarão são naturalmente os óleos vegetais, por exemplo, óleo de germe de trigo, muito usado em produtos para o cabelo e o óleo de coco.

Lanolina

A lanolina é uma substância cerosa composta de ácidos graxos que são secretadas da pele de ovelhas, como proteção e emoliente para o animal. É usado como um agente de hidratação, por exemplo, em produtos para a pele, cabelos e unhas. Para substituir a lanolina existem hidratantes com ingredientes de origem vegetal.

Ácido hialurônico

O ácido hialurônico, em estética, é comumente utilizado como um material para o preenchimento de rugas e linhas de expressão e podem ser de origem aviária (derivado da crista de galo, conhecidas como ácido hialurônico Hylaform) ou de origem bacteriana (tipo Restylane ou Juvederm). É melhor ter a certeza da origem desse ingrediente antes de comprar produtos ou se submeter a tratamentos com ácido hialurônico se você se importa com os animais.

Ácido Esteárico

É um ácido de origem animal, geralmente vem da banha do porco, ou seja, da gordura abdominal do porco, ou do sebo, que é a gordura retirada da carne de boi ou de carneiro. É usado como um agente ligante e espessante em produtos cosméticos, loções e também na produção de sabonetes. O ácido esteárico está presente também em alguns óleos vegetais, em particular no óleo de coco. Portanto, se um cosmético vegano contém ácido esteárico, este deveria ser, por suposto, de origem vegetal.

O colágeno e a elastina

São as proteínas presentes no tecido conjuntivo dos animais. São usadas ​​principalmente em produtos hidratantes. Há também versões sintéticas do colágeno ou da elastina. Para saber a origem desses ingredientes, é importante entrar em contato com os fabricantes se a intenção for evitar produtos de origem animal.

Âmbar cinza

Âmbar cinza é uma substância produzida pelo intestino de cachalotes (Physeter macrocephalus). Foi de grande valor como fixante em perfumaria, atingindo por isso elevados preços, mas hoje é raramente utilizada, por ter sido substituída por um sucedâneo sintético e pelo fato de seu uso poder configurar uma violação à Convenção CITES. As alternativas ao âmbar cinza são fixadores sintéticos ou de origem vegetal.

Fonte: slice.ca

Interessante, não é mesmo?

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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