Shoyu – de que é feito? Como usar? Faz mal?


Quem gosta de culinária oriental, certamente já ouviu falar dele. Mas, apesar de típico da Ásia, esse é um produto, atualmente, amplamente conhecido no mundo todo. Escuro, salgado, com um sabor singular o molho shoyu é muito utilizado como acompanhamento no tempero de saladas, carnes e vegetais. No entanto, é preciso atenção, pois esse é um produto que pode fazer mais mal do que bem à saúde, se consumido em excesso. Conheça abaixo mais informações sobre o molho shoyu.

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O que é molho shoyu

O shoyu é um molho obtido da mistura de soja, trigo e sal marinho. Originário da Ásia, é muito consumido em pratos da culinária oriental. Além de substituir o sal, reforça a coloração e o aroma dos pratos.

O processo de produção – bastante demorado, por sinal – envolve, inclusive, deixar o preparo em fermentação e envelhecimento, algo que pode durar meses e até anos.

Como e de que é feito

O molho shoyu é produzido com soja cozida, trigo torrado e sal marinho, além da água. Ele passa por um processo de fermentação e envelhecimento, que demora entre 6 meses e 2 anos.

Nessa etapa, os micro-organismos decompõem a soja, transformando-a em aminoácido, e o amido do trigo em glucoses. Depois há extração do líquido resultante do processo, posterior esterilização e engarrafamento.

O processo descrito acima, no entanto, é caseiro. O shoyu comumente vendido em supermercados não passa por todas essas etapas, nem demora tanto a ser produzido.

No entanto, essa diferença no processo de produção tornam o molho industrial pior para a saúde principalmente por que há adição de solventes no processo de produção.

Como usá-lo

O molho shoyu pode ser usado para temperar saladas, legumes, tofu, peixes e ainda para preparar a proteína texturizada da soja. Ele pode ser utilizado também na preparação de carnes, peixes e acompanhamentos, e até de frutos do mar, como ostras.

Mas todo cuidado é pouco na hora de usá-lo, pois o shoyu pode facilmente “roubar” sabores de outros alimentos no prato.

Benefícios

shoyu 2

Entre as vantagens para a saúde do consumo de molho shoyu, estão:

  • Melhora da flora intestinal, ajudando no bom funcionamento, já que favorece a proliferação de bactérias “do bem”;
  • Por ser feito de soja, ele oferece aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B, ferro, proteínas e cálcio, podendo prevenir problemas, como osteoporose;
  • Pode ajudar na prevenção de doenças, como câncer de mama e do colo do útero, graças ao efeito antioxidante que tem.

Vale lembrar que esses benefícios só são encontrados em larga escala quando o molho shoyu é produzido artesanalmente.

Por isso prefira sempre as versões caseiras e orgânicas.

Malefícios (engorda)?

Uma das principais desvantagens do shoyu é que ele é muito rico em sódio. Para se ter uma ideia apenas uma colher de sopa de molho shoyu contém toda a quantidade de sódio que um adulto pode ingerir em uma refeição. Uma colher de sopa tem 902 mg de sódio, sendo que o recomendado é que um adulto saudável consuma, no máximo, 2,3 mil mg de sódio por dia, e quem sofre com hipertensão, 1,5 mil mg.

O sódio em excesso é prejudicial, pois aumenta a pressão arterial, favorecendo problemas cardiovasculares e também retenção de líquidos.

O processo de fabricação industrial, que envolve solventes na produção, pode ainda facilitar o aparecimento de câncer.

De acordo com um estudo da Food Standards Agency as altas temperaturas usadas na produção podem favorecer o surgimento de substâncias químicas cancerígenas conhecidas como cloropropanois.

Uma colher de sopa de shoyu contém de 20 a 30 calorias. Não é um alimento que por si só engorde.

Quando o utilizar, dispense o uso do sal e, de qualquer forma, não exagere.

Onde comprar

O molho shoyu pode ser encontrado em supermercados e estabelecimentos comerciais, no geral, e também em lojas online.

Prefira sempre as versões orgânicas e artesanais, e baixas no teor de sódio.

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Cintia Ferreira

Paulistana formada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro, tem o blog Mamãe me Cria e escreve para greenMe desde 2017.


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