O pistache, Pistacia vera, é uma árvore da família do amendoim, Anacardiaceae nativa do sudoeste asiático (Ásia Menor, Irã, Síria, Israel e Palestina) cujo fruto, também chamado de pistache, pode ser comido cru ou torrado.
A diferença do amendoim, que se come com casca a qual é muito rica em nutrientes e digestiva, a casca do pistache tem de ser tirada pois é muito dura.
Esta é uma fruta muito rica em nutrientes diversos, é uma oleaginosa, portanto, riquíssima em óleo, em vitamina E, betacaroteno, polifenóis e antioxidantes.
100 g de pistache contêm em média:
Proteína | 20,6% |
Carboidratos | 8% |
Óleo | 48% |
Colesterol | 0% |
Cálcio | 135 mg |
Potássio | 1093 mg |
Fósforo | 503 mg |
Magnésio | 158 mg |
Vitamina A | 233 U.L |
Outras vitaminas: | Tiamina (Vitamina B1), Riboflavina (Vitamina B2),Niacina (Vitamina B3) |
Estudos recentes mostram que o consumo das oleaginosas de casca dura, grupo onde se inclui o pistache, é preventivo de obesidade e seu consumo moderado, junto com uma dieta equilibrada, contribui para o aumento dos ácidos graxos essenciais e proteínas vegetais.
Os pistaches também são uma boa fonte de vitaminas do grupo B – ácido fólico (B9), riboflavina, tiamina, niacina, ácido pantotênico (ou vitamina B5) e vitamina B6. 100 gramas de pistácios fornecem 144% das necessidades diárias de cobre, mineral que atua no metabolismo, na síntese das células vermelhas do sangue e no funcionamento dos neurotransmissores.
Também são também ricos em fósforo, um mineral que ajuda a aumentar a tolerância à glucose. Por sua riqueza em fósforo, os pistaches são considerados aliados na prevenção da diabetes tipo 2. A sua riqueza em betacaroteno os faz especialmente importantes para a saúde dos olhos e a proteção contra os radicais livres, combinados com o elevado teor em luteína e zeaxantina, que reduzem o risco de degeneração macular, ocasionada pelo envelhecimento natural. Estas oleaginosas também são redutoras da pressão arterial e ajudam a controlar os níveis de estresse e colesterol.
Todas essas qualidades do pistache foram publicadas em um novo estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia, na aba Hypertension da revista American Heart Association.
O mencionado estudo, conforme relato da Dra. Sheila G. West, cientista que coordenou a pesquisa junto com Penny M. Kris-Etherton e outros colegas da PennState, foram comparadas duas dietas que continham 42 e 85 g de pistaches, alimentação de baixa caloria, e o objetivo de se manter o peso inicial e os resultados apontaram manutenção do peso inicial com redução dos níveis de colesterol e melhora da capacidade de reagir a situações estressantes (veja aqui o estudo em questão).
Ou seja, a incorporação de pistaches à dieta equilibrada de baixa caloria é uma ajuda inestimável para o controle da pressão arterial e a redução da carga vascular sobre o coração.
Este estudo é o primeiro que relaciona de forma tão direta a ingestão de uma oleaginosa com as melhoras evidentes na saúde cardíaca dos pacientes, o que se mostra muito promissor para futuros tratamentos. Por isso dizemos, lá em cima, no título, que se você comer pistaches, seu coração agradecerá!
Especialmente indicado para você:
RECEITA ESPECIAL: PESTO DE PISTACHE