Mais um motivo para não comer Aves: antibióticos na avicultura


Se você ainda consome aves, não deixe de ler esta matéria!

Uma pesquisa acaba de comprovar que o uso de antibióticos na avicultura deu origem às superbactérias.

A suspeita, que remonta à década de 1970, de acordo com o portal UOL, foi confirmada por pesquisadores do Centro de Ação contra a Resistência aos Antibióticos da Universidade George Washington (Estados Unidos), ao decifrarem o genoma de certas bactérias adaptadas ao organismo de seres humanos e outros animais.

Durante um ano, os pesquisadores compraram carne de aves em supermercados da cidade de Flagstaff, no estado do Arizona. A escolha da cidade foi justificada por ser ela muito pequena e por quase não ter havido migração por lá.

As bactérias foram coletadas a partir do sangue e da urina de pacientes hospitalizados na região. O grupo de pesquisadores identificou nas coletas a presença da bactéria Escherichia Coli (E. Coli), uma comunidade de bactérias que habita o intestino humano e, também, o de alguns animais. Essas bactérias causam gastroenterite, caracterizada por infecção urinária e forte diarreia.

A bactéria foi encontrada em 82% das amostras de carne e em 72% dos pacientes. Um dos tipos dessa bactéria, conhecido como ST131-H22, chamou a atenção dos pesquisadores pelo fato de suas características genéticas indicarem ter passado, primeiramente, nas vísceras de aves para, depois, se adaptarem ao organismo humano.

Esse exemplar é a versão do E. Coli mais resistente a dois antibióticos usados na produção de aves, o tetraciclina e o gentamicina.

Essa descoberta confirma a antiga suspeita de que os antibióticos usados na avicultura estejam criando superbactérias, que estão sendo passadas das aves para os seres humanos.

E se você não tem ideia do tamanho do problema, leia esse nosso artigo logo aqui abaixo:

Assustador, não? E aí, você vai continuar comendo aves?

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Fonte foto: Oxfam




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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