Irisina, o hormônio do esporte realmente existe?


A irisina, o hormônio dos esportes, realmente existe ou é um mito? Até o momento, ninguém estava completamente certo da resposta para um assunto que vem sendo longamente estudado pela comunidade médica. Agora, no entanto, um estudo recentemente publicado na Cell Metabolism argumenta que a irisina é real.

Os pesquisadores, liderados por Bruce Spiegelman, do Dana-Farber Cancer Institute e da Harvard Medical School, encontraram irisina no sangue humano, presente em níveis de nanogramas. As amostras analisadas vinham tanto de indivíduos sedentários, quanto de pessoas que tinham realizado treinamento aeróbio nas últimas 12 semanas precedentes à coleta do sangue.

Eles descobriram que os níveis do hormônio ligado aos benefícios que o esporte a atividade física proporcionam, foram de 3,6 nanogramas por mililitro em pessoas sedentárias e de 4,3 nanogramas por mililitro em pessoas ativas. Os resultados mostram que a irisina realmente existe e é alterada durante o exercício físico.

“Os dados são convincentes e demonstram claramente a existência da irisina”, diz Francesco Celi, do Centro Médico da Virginia Commonwealth University. “É importante ressaltar que os autores fornecem um protocolo preciso e reproduzível para medir a irisina”.

A descoberta da irisina, que ocorreu pela primeira vez em 2012, representa um potencial auxílio para promover a perda de peso e a manutenção da saúde, além de ajudar a explicar o porquê do exercício físico ser tão bom para o corpo (e não apenas isso).

No entanto, os cientistas ainda não sabem exatamente como o hormônio funciona depois dos exercícios, nem quais são as suas reais consequências sobre a nossa saúde. Serão necessárias outras investigações nesta frente.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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