Qual seria a sua reação se seu filho lhe pedisse uma boneca de presente?


A pergunta pode preocupar alguns pais e não levantar qualquer problema para outros.

Infelizmente, existe um mercado que rotula crianças por gênero definindo o que é brinquedo de menina e o que é brinquedo de menino. Tais categorizações também são colocadas pela sociedade, impedindo que as crianças manifestem seus próprios desejos.

A publicitária Fabíola Munia, 39 anos, não tinha problemas com os rótulos de brinquedos e os tratava pela sua funcionalidade, e não pelo seu suposto gênero. Ela não teve problema algum em atender ao pedido de seu filho, João Pedro, 5 anos, de ganhar uma boneca de presente.

“O meu pequeno tem a boneca dele e ama. Comprei um parquinho de madeira e eles quiseram bonecos para brincar, quiseram uma bonequinha. Para eles, no parquinho tem meninos e meninas. Qual o problema? O preconceito está na cabeça dos adultos”.

Não faz muito tempo, um vídeo no qual um pai dá ao filho de 4 anos uma boneca de presente viralizou na internet com cerca de 4 milhões de visualizações.

Nele, o norte-americano Mikki Willis conta que seu filho mais velho ganhou dois presentes iguais de aniversário. Quando ele foi à loja trocar um deles, escolheu uma boneca Barbie da princesa Ariel, do filme ‘A Pequena Sereia’.

Natural seria os pais deixarem seus filhos escolherem com quais brinquedos gostariam de brincar, sem preconceitos e rotulações de qualquer tipo. Ao definirem para os filhos que existem brinquedos de menina e de menino, muitos pais, às vezes, não se dão conta de que criam estereótipos de gênero e atrapalham o desenvolvimento criativo e lúdico dos filhos.

Veja o vídeo de Willis contando sobre a boneca escolhida pelo seu filho, que ficou muito feliz com o seu novo brinquedo.

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Fonte: queminova




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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