Massacre na Charlie Hebdo: de um lápis quebrado, nascem dois lápis


De um lápis quebrado nascem dois lápis. Este é o icônico tributo que apareceu em uma conta no Instagram em nome do artista anônimo Banksy, dedicado aos jornalistas mortos no semanário satírico francês Charlie Hebdo, vítimas do terrível ataque terrorista, que deixou para trás um rastro de sangue de 12 mortes e 11 feridos.

Entre as vítimas encontram-se quatro dos cartunistas políticos mais famosos da França, Jean Cabu, Stephane “Charb” Charbonnier, Bernard “Tignous” Verlhac e Bernard Maris, ameaçados em várias ocasiões pela publicação de caricaturas e cartoons de tipo religioso.

O desenho dos 3 lápis foi compartilhado em uma página no Facebook dedicada a Banksy, atingindo quase cinco milhões de seguidores nas redes sociais. Ambas as mensagens foram publicadas com a mensagem “RIP” e tornaram-se rapidamente viral, aparecendo nos perfis de vários usuários ao redor do mundo.

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Muitos expressaram ceticismo de que realmente existe Banksy por trás da imagem. Alguns usuários do Twitter notaram que a idéia é semelhante a de outras charges publicadas nas últimas horas por diferentes artistas, bem antes do aparecimento dos Lápis “Banksy”. O verdadeiro autor seria, em vez disso, a ilustradora Lucille Clerc.

Se o autor é Banksy ou não, trata-se em qualquer caso, de uma imagem poderosa que está viajando na rede na velocidade da luz, para dizer não ao ódio e sim à liberdade.

35 mil pessoas reuniram-se na noite de 07 de janeiro, na place de la République, em Paris, para prestar homenagem às vítimas usando a frase “Somos Charlie”.

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Próprio a capital francesa será no final de 2015, sede da importante reunião da ONU sobre o clima. A esperança é que, nessa ocasião, além de se comemorar o lançamento de um novo protocolo internacional contra as emissões de gases poluentes, possamos reiterar que a preservação do planeta representa uma parcela do compromisso comum com as pessoas, e uma oportunidade para olhar para uma sociedade global que valoriza as diferenças e persegue os objetivos da equidade.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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