Sora-e: primeiro Avião elétrico da América Latina


Foi apresentado ao mundo no último dia 23, a Sora-e, o primeiro avião elétrico tripulada da América Latina.

A aeronave realizou um voo inaugural de cinco minutos e foi um sucesso, entrando para a história do Brasil e do Paraguai. O modelo é capaz de levar duas pessoas, o piloto e o passageiro, e possui autonomia de voo de uma hora e meia, com velocidade máxima de 340 km/h. O projeto pertence as empresas Itaipu Binacional, Foz do Iguaçu- PR, e ACS Aviation, em São José dos Campos, SP, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A Sora-e foi baseada no avião esportivo acrobático ACS-100 SORA, feito para duas pessoas.

O teste foi realizado às 14 horas e 28 minutos, na pista do aeroporto da Itaipu Binacional, que fica localizado na margem paraguaia da usina, no município de Hernandarias. A Sora-e sobrevoou o entorno do reservatório da usina Itaipu e conseguiu efetuar seu pouso sem problemas.

Agora, a expectativa fica em cima do primeiro voo solo do avião, que deverá acontecer entre os meses de outubro e novembro deste ano, com local ainda indefinido. O que já se sabe, é que o lugar escolhido deverá apresentar as melhores condições logísticas, portanto, o voo deve acontecer nas cidades de Foz do Iguaçu, onde fica localizado a Itaipu, ou São José dos Campos, local em que a maior parte da tecnologia da Sora-e e suas modificações foram desenvolvidas.

A arenove Sora-e tem uma estrutura de fibra de carbono, 8 metros de envergadura e 650 quilos de peso máximo, possui um motor elétrico duplo, importado da Eslovênia, com potência total de 140 kW, um conjunto com seis packs de bateria com 16 células cada um e painel de tela com tecnologia touch screen.

Com o desenvolvimento do avião, a parceria entre a Binacional Itaipu e a ACS deve trazer como frutos o domínio de tecnologias de estruturas de fibra de carbono para a primeira empresa e a segunda a possibilidade de posicionar seu produto, o ACS SORA em versão elétrica em mercados promissores como os Estados Unidos e o continente europeu.

Salim Abud Morínigo, da Assesoria de Mobilidade Elétrica Sustentável, diz que o Binacional tem o objetivo de incentivar as empresas privadas e públicas para tirar proveito desta tecnologia e investir nela, tendo em vista que ela não prejudica o meio ambiente.

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Fonte foto: abc.com.py




Redação greenMe

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