Carros elétricos compartilhados e sustentáveis em Brasília


Seguindo a onda dos patinetes elétricos e das bicicletas compartilhadas, preparem-se para mais uma realização tecnológica de mobilidade econômica e sustentável: os carros elétricos compartilhados!

Sim, se você achava que isso era um privilégio só dos países desenvolvidos, saiba que os minicarros elétricos estão prestes a dominar as ruas do Brasil, mas primeiramente serão testados em Brasília, no Distrito Federal.

O projeto dos carros elétricos brasileiros surgiu de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), cujo acordo de cooperação foi assinado na última semana.

Os testes serão realizados pelos próprios funcionários do governo, os quais utilizarão inicialmente 20 veículos. Posteriormente, o número de veículos será aumentado para 50 e a população do Distrito Federal também poderá utilizar. O intuito dos idealizadores é fazer com que esse projeto seja expandido para todo o Brasil.

O projeto em questão é bem parecido com o de aluguel de patinetes e bicicletas, onde o usuário faz um cadastro no aplicativo e utiliza o veículo com o número correspondente a ele. De acordo com a notícia publicada no site “Só notícia boa”, o governador Ibaneis Rocha está bastante animado com o projeto e disse que irá instalar pontos de tomada nos locais onde os veículos ficarão parados.

Segundo informações do site, o veículo utilizado é o Twizy, da Renault, mas ele ainda não está a venda, pois foi disponibilizado apenas para acordos como esse, entre o Governo do Distrito Federal e as empresas envolvidas. Trata-se de um minicarro elétrico com 2,33m de comprimento e 1,23m de largura. O motor possui 20 cavalos de potência, o que é capaz de atingir até 100km/h de velocidade. Assim como os demais automóveis, quanto mais acelera, mais combustível é consumido. Nesse caso, o combustível é 100% energia elétrica.

Apesar de ser pequeno e aparentemente frágil, o minicarro elétrico consegue subir ladeiras e é bem fácil de dirigir, pois não possui marchas, sendo necessário apenas acelerar e frear. A matéria não divulgou informações sobre a necessidade de habilitação específica, mas iremos acompanhar as novidades assim que elas surgirem.

De cara podemos observar que uma das vantagens que ele oferece frente aos patinetes e às bicicletas compartilhadas, além do conforto, é a proteção contra a chuva. Por ora, resta-nos torcer para que esse projeto funcione e seja realmente sustentável, capaz de reduzir consideravelmente a necessidade de utilizarmos veículos grandes e poluentes.

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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