Os custos naturais e econômicos da acidificação dos oceanos


A acidificação de oceanos e os danos aos corais irão custar aos cofres mundiais mais de um trilhão de dólares até o ano de 2100, segundo dados de um novo relatório de especialistas da ONU.

Intitulado, em livre tradução, de “Síntese atualizada dos impactos da acidificação de oceanos na biodiversidade marinha”, esse relatório foi apresentado, dia 08 de outubro na Convenção de Diversidade Biológica da ONU – grupo que vem avaliando os impactos econômicos das mudanças climáticas e a degradação da biodiversidade.

O texto chama atenção a para os mais de ¼ – 26% – de aumento na acidez oceânica nos últimos 250 anos, ou seja, atualmente o pH seria de 8.0 – cerca de 0.1 menos básico do que era no século XVIII. Isso indica que até o fim do século, o pH deve cair para 7.9.

Mesmo que, à primeira vista, possa parecer uma mudança pequena, os especialistas destacam que há duras consequências, não só para os ecossistemas, mas também para economias mundiais.

Inclusive, tais mudanças sutis já causam imensos danos às populações de corais em recifes. Isso porque, a elevação da temperatura superficial dos oceanos – como é o caso do Havaí, atualmente – estão perturbando essas populações – como já mostram diversos estudos.

A acidificação dos oceanos está ‘devorando’ a integridade estrutural desses animais marinhos únicos, levando corais à uma maior suscetibilidade às doenças e predadores naturais. Um dos casos mais impressionantes é o da Grande Barreira de Corais, da Austrália, que tem diminuído sensivelmente, graças à mudança de ambiente aquático. Atualmente, são 20 espécies de corais ameaçadas.

Com isso, indústrias como a do turismo e a da pesca têm sofrido as primeiras consequências, mundo afora. O futuro? Nada promissor.

Fonte foto: freeimagens.com




Redação greenMe

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