Por que você deve AGORA parar de comer carne de vitela


Carne de vitela é uma das carnes mais apreciadas do mercado. Macia, suculenta há quem simplesmente não resiste a ela. Mas existem motivos bastante fortes para que você pense mil vezes antes de comprar esse produto e levá-lo para tua mesa.

Neste conteúdo você irá descobrir o que está por trás da carne de vitela (do bezerro) e toda a crueldade envolvida na obtenção desse produto.

Como é produzida a carne de vitela

Para se obter o leite das vacas leiteiras, em escala comercial, elas são engravidadas através de inseminação artificial, para terem filhotes a cada 13 ou 14 meses.

Quando nasce uma filhote fêmea, ela será criada para se tornar uma vaca leiteira, perpetuando todo este processo comercial, antinatural e de exploração, imputado aos animais pelos pecuaristas.

Caso nasça um filhote macho, seu destino será ser abatido (morto) ainda bezerro, para virar carne de vitela.

Antes do abate porém, ele será alimentado de forma artificial.

Os bezerros, mesmo pequenos, pesam de 100 a 200 kg, no momento do abate.

A carne de vitela é apreciada por ser tenra, clara e macia, só que o que as pessoas desconhecem, é que essa carne é obtida com muito sofrimento do bezerro macho.

Leia também: Carne de laboratório: como e do que é feita? Você comeria?

Sofrimento desde o nascimento

Este sofrimento se inicia desde o primeiro dia de vida, no qual o filhote, ainda não desmamado, é separado de sua da mãe e confinado em um compartimento estreito e sem espaço, para não poder se movimentar.

Esse procedimento é para que o filhote não desenvolva músculos, para se produzir e obter uma carne mais macia.

A mãe do filhote macho permanece por semanas mugindo pela falta de sua cria e o filhote chora por não poder mamar!

O filhote fica, por meses, em estábulo com reduzidas dimensões, recebendo uma alimentação sintética no lugar do leite materno.

Imaginem, a vida da sua mãe também é um tormento sem o filho.

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Por que você NÃO deve comer carne de vaca

O sofrimento dos animais explorados pela indústria do leite 

Além disso, para se produzir carne branca e macia, além da imobilização do animal, é suprimido o mineral ferro de sua alimentação, deixando-o  anêmico e somente fornecendo a quantidade necessária desse mineral, para que o animal não morra antes do momento “certo” do abate.

A falta de ferro no organismo destes animais é tão sofrida, que eles entram em desespero buscando lamber material que tenha ferro, por isso, os produtores não colocam nenhum metal ferruginoso nos estábulos dos bezerros.

A falta desse mineral faz com os bezerros comam suas próprias fezes, buscando instintivamente resíduos desse mineral, coisa que em condições normais jamais fariam.

Alguns produtores, para evitar que os filhotes comam suas fezes, os colocam sobre um ripado de madeira, onde os excrementos caem em um piso de concreto onde os animais não têm acesso.

A base da alimentação desse filhotes é líquida e altamente calórica, para que a carne fica bem macia e os animais engordem de forma rápida. Para forçar os filhotes a consumirem bastante o alimento líquido que lhes é dado, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, como água, por exemplo, induzindo eles a se alimentarem quando na verdade estão é com sede.

Essas técnicas cruéis levam os filhotes a entrar em desespero, desenvolvendo úlceras e feridas na pele, devido sua agitação e nervosismo, por conta do espaço reduzido.

Para controlar essa reação dos animais, os produtores adotam o procedimento de manter os bezerros em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente durante a manutenção do estábulo.

Nesse processo tortuoso de confinamento, que é um verdadeiro campo de concentração de bezerros, os filhotes ficam completamente imobilizados, podendo somente movimentar a cabeça e abaixar o pescoço, para comer e não conseguem nem ao menos deitarem.

Os bezerros são abatidos com 3 a 7 meses de vida, melhor dizendo “subvida”, uma vida de reclusão, maus-tratos e sofrimento, sem poderem ver a luz do Sol, sentir o calor de sua mãe e tomar do leite dela.

E para agravar essa situação, as pessoas comem esse tipo de carne sem saber que estão sendo responsáveis por toda essa violência e crueldade pois, se não houvesse consumidor, não haveria mais a produção dessa carne e tanta violência com estes animais!

Bezerros explorados. Cenas fortes

O vídeo abaixo traz uma reflexão sobre a antiga crença humana de que animais não têm alma (assim como índios e escravos outrora).

Essa é somente uma estratégia para o exercício de poder humano sobre outras espécies ou outros seres vivos. Há quem argumente que certos animais nasceram para nos servir, e que consumir carne seja a coisa mais natural do mundo, dado que fomos sempre onívoros.

Mas nada, nada, justifica o que fazemos com esses animais.

O vídeo contém cenas fortes. Não recomendado para pessoas sensíveis.

A consciência contra a ignorância

A produção de vitela é uma das atividades comerciais mais imorais, cruéis, antiéticas e repulsivas!

No Brasil não existe uma lei específica que proíba essa prática, ao contrário da Europa onde já existem leis para este fim. Por isso a importância de conscientizar as pessoas sobre o que está por trás da vitela que se consome.

Uma das formas de parar de alimentar a violência contra seres inocentes é mudar de hábitos e de escolhas, parar de comer carne e alimentos de origem animal como o leite e seus derivados, pois nas grandes indústrias, animais que, como nós, sentem e sofrem, são tratados como mercadorias.

Aliás a carne de vitela é a mais ou uma das mais caras do mercado. Vale a pena pagar por tanto sofrimento?

Viva o veganismo, deixe de ser conivente com toda a engrenagem que produz o sofrimento e o abate animal.

Cada um de nós tem o poder de ser a mudança que pretendemos do mundo, e de promover a paz que começa em nós através de nossas escolhas, inclusive alimentares!

O que levamos para nossas mesas não apenas alimenta nosso corpo como também o nosso espírito. Alimentar-se de sofrimento…. por favor… ninguém em sã consciência quer.

Educação e informação podem salvar vidas!

Revolucionemos!

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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Este artigo possui 5 comentários

  1. a
    Publicado em 07/02/2021 às 1:52 pm [+]

    vim aqui pra dizer pro c ir capinar uns lote.


  2. Eduardo Otavio Machado de Moura
    Publicado em 13/12/2021 às 11:53 pm [+]

    kkkkkkk


  3. Laercio Rodriguez
    Publicado em 04/04/2022 às 12:03 pm [+]

    Comi um filé de vitela ontem e tava absolutamente do caralho, depois de ler esse texto, vou em todos os dias do meu cruzeiro


  4. Daia Florios
    Publicado em 04/04/2022 às 6:40 pm [+]

    Ahhhhh


  5. div
    Publicado em 26/02/2023 às 10:34 am [+]

    Nunca li tantas besteiras. Ainda bem que na Itália temos muitos pratos com a vitela. Mal posso imaginar comer a minha “cotoletta” com a carne dura do boi


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