Boom de briga, separação e divórcio por causa da vacina


Até que a vacina nos separe! Primeiro foi o lockdown imposto pela pandemia, agora são as vacinas.

Com a pandemia, muitos casais que estavam acostumados a trabalhar fora, tiveram que passar mais tempo em casa com o cônjuge, aturando um ao outro.

Isso foi pior nos países em que o lockdown foi uma imposição severa, com direito à policiamento e multa para os que ousavam a descumprir regras, ou seja, os casais se viram trancados em casa de uma hora pra outra.

Além do confinamento ter provocado aumento da violência doméstica, foi um boom de separação e divórcio.

Agora o problema são as vacinas, ou melhor, até ontem foram as vacinas, agora é a guerra: filorussia ou filoucrania? Se um dos cônjuges “torce” pro Putin e o outro para o Zelensky, pronto! Está armada a guerra dentro de casa, patrocinada pela TV.

Nossa vida virou um ringue em casa, na escola, na internet, em todo lugar. Tem anos que não fazemos outra coisa além de brigar.

Mas vamos lá…

Até que a vacina nos separe!

Ainda que confinados, houve casais que, com muito custo psicológico, sobreviveram ao bombardeio viral até que chegaram as vacinas. Da dúvida sobre quem seria herói ou cobaia primeiro na hora de tomar a vacina, chegou-se aos filhos e a vacina os separou de vez.

Um é contra a vacina, e o outro é a favor. Tudo poderia se resolver, mas um dos dois perdeu o emprego por causa da pandemia, e os problemas se agravaram, os nervos afloraram, sempre com patrocínio da mídia, parentes, escolas e outras instituições.

É boom de separação e divórcio!

Os efeitos colaterais sociais e econômicos da Covid-19 estão, infelizmente, apenas começando.

Como reporta a ANSA Itália, o aumento de pedidos de separações aumentou muito naquele país,  por causa da falta de um acordo entre o casal sobre a questão vacinar ou não os filhos.

Na Itália, a vacinação é obrigatória para pessoas acima de 50 anos e coercitiva para o resto da população, incluindo crianças e adolescentes. Quem não quiser se vacinar não pode nem tomar ônibus, nem fazer esporte, ir ao cinema. É mais fácil falar o que pode: ir ao supermercado, à farmácia e delegacia. Isso excluiu muitas crianças da vida social. Enquanto um pai se preocupa com a saúde, ou com o equilíbrio risco/beneficio das vacinas, o outro se preocupa com a exclusão social da criança.

A vacina separa, a pandemia separa e quem já estava separado, a vacinação dos filhos está virando briga e causa judicial.

É esse o mundo pós-pandemia que queremos? Não! Então que fique a lição: as pessoas precisam ser livres para escolherem o que julgam melhor para si, e precisam ser respeitadas em suas escolhas. Se não houvesse tanta forçação de barra, provavelmente não haveria tanta divisão social.

Voces concordam?

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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