Dindin, o pinguim que adotou o pescador


Um pescador que ama. Simplesmente ama. Uma história linda. Um pinguim cheio de óleo, pronto para morrer, cansaço de uma viagem onde ele se encontrou com a mancha preta que o envolveu.

Seu João recolheu o pinguim quase morto. Cuidou dele em casa, no quintal que fica em frente ao mar. O pinguim ganhou nome, Dindin, e foi ficando lá naquela praia da Ilha Grande.

Seu João se preocupava – e como será que esse pinguim vai voltar para a sua terra distante, a Patagônia? Um dia, 8 meses depois, seu João foi com Dindin até a beira d’água, empurrou o bicho para a água, incentivou. O pinguim mergulhou, nadou, voltou. Seu João tratou um barco, levou o pinguim lá no mar alto, longe da costa, soltou ele lá. O pinguim chegou em terra antes do pescador conseguir aportar. Não queria ir embora.

Isso foi há 5 anos, em 2011.

Um dia seu João falou: “vai, Dindin, eu espero você aqui”, e o pinguim foi. Voltou 4 meses depois.

Agora, todos os anos Dindin fica 8 meses em terra e parte, vai fazer sua vida de pinguim. Depois volta, fica por lá, pela praia, rodeando o amigo, Seu João, o pescador que o salvou da morte certa.

Os dois são amigos, amigos de verdade, seres que, pertencendo ao mesmo mundo, “dispertencem” da mesma espécie mas, mesmo assim, se respeitam integralmente. Enfim, se amam incondicionalmente.

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Fonte e foto: facebook




Redação greenMe

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