Rio Doce, uma bacia hidrográfica em sério risco de vida


Quando um grande desastre ambiental ocorre todos temos o dever de ajudar a saná-lo. Por que? Bom, simplesmente porque nós, seres humanos não vivemos sem uma natureza saudável e equilibrada.

Existem ainda muitas perguntas sem respostas neste que já é considerado um dos maiores desastres socioecológicos brasileiro, perguntas essas que um grupo de profissionais de todas as áreas se propõe a investigar.

Perguntas ainda sem respostas

O que realmente aconteceu com o Rio Doce? E com os rios Gualaxo do Norte e do Carmo? E com todos os outros afluentes do Rio Doce já afetados pela onda de lama?

* O que de fato aconteceu com as barragens da Samarco? Houve negligência?

* Qual o impacto ambiental e a extensão do dano? Quem se responsabilizará?

* Existirá possibilidade da recuperação das áreas afetadas?

* Qual será o destino da fauna e das pessoas que dependiam do Rio Doce?

Por iniciativa de um biólogo de São Paulo, Dante Pavan, foi formado o Grupo Independente para Análise do Impacto Ambiental que propõe realizar, o mais rápido possível, coleta de dados e análise para avaliação dos impactos ambientais na região afetada pelo rompimento da barragem de mineração da Samarco, em Mariana, Minas Gerais.

Seus integrantes apelam a todos os que possam contribuir nessa busca de informações, que entrem em contato. As informações necessárias são:, dados antigos sobre a região, dados atuais, estudos específicos sobre fauna e flora, documentação fotográfica (antiga e atual). Ou seja, todos aqueles que tiverem dados e quiserem disponibilizá-los, poderão acessar os seguintes canais: blog e página no Facebook, além de um endereço de e-mail.

Também aqueles que possam ajudar divulgando as atividades do grupo ou cobrando a responsabilidade presente e futura para os danos causados à fauna, flora e população envolvidas, podem contatar com o GIAIA pelos mesmos canais acima.

Grupo independente, financiamento cidadão

O GIAIA é um grupo independente que tem estado na região, até o momento, utilizando recursos próprios. Mas, para darem continuidade à recolha de dados, abriram também uma campanha de crowdfunding que visa custear as despesas referentes ao deslocamento, material de coleta e as análises que envolvem o relatório independente a ser gerado. Toda contribuição é bem-vinda!

Você, profissional, pode ajudar diretamente

O grupo GIAIA orienta que profissionais da área ambiental, social, de comunicação, etc, que tenham interesse em atuar como voluntários, entrem para o grupo de trabalho, no seguinte link Grupo de apoio – GIAIA e façam aqui o seu cadastro de pesquisador voluntário.

Toda ajuda é bem-vinda e necessária.

Se você apoia essa causa, junte-se a nós e vamos buscar as respostas para o bem da coletividade!

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Fonte foto: fotospublicas




Redação greenMe

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