Agricultura sustentável: 7 propostas para um futuro ecológico


Como podemos respeitar a terra e aqueles que trabalham no campo? Somente através de uma agricultura que seja verdadeiramente sustentável. A agricultura deve ser um meio para proteger o meio ambiente e a saúde das pessoas.

Agricultura Sustentável: sete princípios para um modelo que se concentre nas pessoas“, em livre tradução, é o novo relatório publicado pelo Greenpeace Internacional, dedicado à agricultura do futuro, que precisa ser respeitosa com os recursos do planeta. 

Greenpeace descreve um sistema baseado nas mais recentes inovações científicas, graças às quais é possível produzir alimentos saudáveis, trabalhando a favor, e não contra, a natureza.

Chegou a hora de os governos do mundo inteiro fazerem suas partes, apoiando o desenvolvimento de soluções inovadoras na agricultura e destinando financiamentos adequados para o desenvolvimento de um modelo de agricultura ecológica moderna e inovadora.

Orgânicos

Grupos ambientalistas de todo o mundo, incluindo o Greenpeace, já estão tomando medidas em favor de uma agricultura sustentável. Por exemplo na Grécia, o Greenpeace apoia os agricultores locais que produzem culturas protéicas para a substituição da soja transgênica importada e utilizada para a produção de ração animal. Na Hungria, o pequeno povoado de Hernádszentandrás renasceu graças à agricultura biológica.

O governo brasileiro também tem se movido um pouco na busca de políticas públicas que preservem e conservem, tentando traçar metas para a nossa agroecologia. Mas nosso caso é particularmente complicado tendo em vista a nossa gigantesca agricultura tradicional, apoiada pela nossa famosa bancada ruralista, e sendo o país que mais usa agrotóxico.

Tem muita muita coisa a ser feita. No entanto, mudar não é apenas é preciso como é um apelo da  com o futuro do planeta.

Agricultura familiar

Morangos orgânicos

Hortas

Vejamos as 7 propostas do Greenpeace para uma agricultura verdadeiramente sustentável:

1. Cadeia Alimentar

Restituir o controle sobre a cadeia alimentar à quem produz e à quem consome, retirando-a do controle das grandes corporações ligadas à produção alimentar.

2. Soberania Alimentar

A agricultura sustentável contribui para o desenvolvimento rural, para a luta contra a fome e a pobreza, garantindo às comunidades rurais, a disponibilidade de alimentos saudáveis, seguros e economicamente viáveis.

3. Pequenas produções e um melhor consumo

Cada um pode fazer sua parte, plantando em casa ou em hortas comunitárias. Ocorre também fazer outras mudanças não difíceis de se conseguir: podemos diminuir o nosso consumo de carne para minimizar o uso da terra na pecuária, o que causa desmatamento. Podemos evitar o desperdício de alimentos que também causa o desperdício da água usada na produção destes. Podemos preferir o alimento do pequeno agricultor na feira, do que o das grandes cadeias de supermercados.  

4. Biodiversidade

Fomentar a biodiversidade em toda a cadeia produtiva do alimento, desde a semente até o nosso prato. Por exemplo, você deve imaginar que  causa um desequilíbrio no ambiente, não é mesmo? A biodiversidade pode ser defendida também pelo consumidor.

5. Fertilidade do solo

Proteger e aumentar a , promovendo práticas de cultivo adequado, eliminando as que estragam ou envenenam a terra.

6. Agrotóxicos 

Permitir aos agricultores o controle de pragas e ervas daninhas, afirmando e promovendo práticas que garantam a proteção dos cultivos, sem a necessidade de uso de pesticidas e fertilizantes químicos, caros e que podem prejudicar o solo, a água, os ecossistemas e a saúde dos agricultores e consumidores.

7. Fortalecer a agricultura 

Fortalecer a agricultura para que ela seja um sistema eficaz na produção de alimentos, também em contextos de alterações climáticas e instabilidade econômica. 

Faça aqui o download do relatório do Greenpeace, sobre o futuro da agricultura sustentável.




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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