Você está sempre com fome? Fique de olho no Índice Glicêmico


Quantas vezes culpamos a nossa contínua vontade de beliscar alguma coisa ao tédio ou à ansiedade? Claro, fome nervosa existe e é na verdade muito frequente, mas pode acontecer que o motivo pelo qual queremos sempre alguma coisa, tenha a ver com escolhas alimentares erradas.

Alguns alimentos – geralmente ricos em açúcares mas não apenas – causam um aumento repentino da glicemia no sangue após a ingestão deles. Um fenômeno que faz com que nosso pâncreas produza insulina imediatamente para trazer de volta os valores de açúcar normais no sangue.

Mas quando o açúcar no sangue cai tão rápido quanto sobe, sentimos novamente fome, o chamado “buraco no estômago”, que nos faz comer de novo e, pensa que paradoxo, geralmente faz com que nosso organismo sinta vontade de doce, estabelecendo assim um perigoso círculo vicioso.

A capacidade de um alimento aumentar a glicose mais ou menos rapidamente e, consequentemente, estimular a produção de insulina no nosso organismo, é medida pelo índice glicêmico (IG). O IG de um alimento pode ser influenciado por vários fatores, como o tipo de cozimento, a presença de determinados nutrientes e, especialmente no que diz respeito aos cereais, a presença ou ausência de fibras alimentares.

Por exemplo, se compararmos a massa branca com a integral, para o mesmo peso de alimento, a segunda certamente terá um IG menor que a primeira: isso vale para pães, macarrões, biscoitos, etc.

Agora, se você entendeu que este mecanismo é valioso para quem não quer sentir fome o dia inteiro e comer, e ganhar peso, imagina o quanto ele é fundamental para aqueles que não têm um bom controle glicêmico, ou para aqueles que têm diabetes.

A tabela abaixo mostra os valores do índice glicêmico de alguns alimentos.

Quanto mais baixo o valor do IG, menor o impacto desse alimento no açúcar no sangue (a glicose).

tabela indice glicemico

Fonte da tabela

Então, como podemos evitar de mastigar o dia inteiro?

Hà quem prefira fazer uma merenda no meio da manhã ou da tarde, para não chegar com muita fome à mesa na hora das refeições principais.

Tudo bem desde que se saiba escolher o que comer nessas horas: por exemplo, em vez de beber um café cappuccino ou uma barrinha de cereal daquelas comerciais que prometem poucas calorias mas escondem tantos açúcares, prefira um copo de iogurte com cereais integrais, sem açúcar, ou uma laranja ou um punhado de amêndoas ou, por que não, um pedaço de pão integral com tomate fresco e uma pitada e azeite extra-virgem? (ou seja, uma tradicional brusqueta)…

E o teu pâncreas vai te agradecer por isso!

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Redação greenMe

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