Fígado gordo: novo estudo confirma que a proteína animal favorece a esteatose hepática


Esteatose hepática, também conhecida como fígado gordo ou fígado gorduroso, é uma condição de saúde que representa um acúmulo de gordura nas células do fígado, e está ligada ao desenvolvimento de doenças graves como cirrose e a insuficiência hepática.

Uma dieta rica em proteínas de origem animal foi associada a um maior risco de doenças hepáticas não-alcoólicas, ou à uma acumulação excessiva de gordura no fígado. Isto é o que foi revelado em um grande estudo epidemiológico, o Rotterdam Study, apresentado durante o International Liver Congress 2017.

Os pesquisadores examinaram a condição hepática de 3.440 adultos e a pesquisa consistiu em dar para os participantes responderem, um questionário sobre nutrição e, posteriormente, se submeterem a uma ultrassonografia abdominal para avaliar a saúde do fígado.

Das 3.440 pessoas avaliadas, 1.040 (30%) eram magras (índice de massa corporal inferior a 25 kg/m2) e 2.400 (70%) estavam acima do peso (índice de massa corporal superior a 25 kg/m2).

A idade média dos participantes foi de 71 anos e a esteatose hepática não-alcoólica esteve presente em 1.191 pessoas, 35% dos participantes.

Levando em conta também o índice de massa corporal e, portanto, o peso em relação à presença da esteatose hepática não-alcoólica, os pesquisadores holandeses descobriram que tal condição de saúde se verificou mormente em pessoas com sobrepeso. Mas não só isso. Indo mais fundo e examinando a alimentação dos participantes, descobriu-se que o risco de ter esteatose foi maior entre aqueles que consumiam maiores quantidades de proteína animal. Por outro lado, aqueles que tinham dietas ricas em carboidratos apresentaram um risco menor.

“Um estilo de vida saudável é a pedra angular do tratamento em pacientes com esteatose hepática não alcoólica, mas há recomendações dietéticas específicas”, disse Louise Alferink (MD), do Erasmus Medical Center, principal autora da pesquisa. “Os resultados deste estudo mostram que a proteína animal está associada com esteatose hepática não alcoólica em idosos com sobrepeso, em linha com a hipótese recentemente proposta de que a dieta ocidental, rica em proteínas animais e em alimentos refinados, pode causar distúrbios na homeostase do corpo, no metabolismo da glicose e no equilíbrio dos ácidos.

Este é apenas mais um estudo que confirma que, em matéria de alimentação e saúde, quanto menos carne, melhor!

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Redação greenMe

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