Quanto sal o brasileiro consome? Mais do que o dobro do recomendado!


O sal está em tudo, até nas coisas doces! Quem é não coloca uma piadinha de sal no bolo? Mas isso não é nada, nos alimentos processados, industrializados, embutidos o sal é um ingrediente de honra. E nós, brasileiros consumimos mais do que o dobro do sal recomendado pela OMS, a Organização Mundial de Saúde.

Em entrevista à rádio EBC, o diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Celso Amodeu, falou sobre o assunto, apresentando os riscos à saúde que essa deita salgada pode ocasionar:

A quantidade de sal recomendada para pessoas saudáveis é de 4 a 6 gr e nós comemos de 12 a 15 gr por dia! 76% do sal que consumimos é proveniente de alimentos industrializados. O sal é formado na proporção de um átomo de cloro para cada átomo de sódio e, que faz mal é o excesso de sódio que pode causar infarto, derrame cerebral, hipertensão, insuficiência renal e outras doenças.

O médico diz que em sociedades onde se consome mais sal, além de haver mais problemas cariovasulculares, também se percebe um maior número de ostoporose, câncer de estômago, cálculo renal e até catarata.

Para reduzir o consumo, o único jeito é reduzir o consumo de produtos industrializados onde fica difícil calcular exatamente a quantidade de sal contida. A maioria dos rótulos colocam sódio na lista dos ingredientes e o sódio representa 40% do sal.

Os alimentos in natura são essenciais para se conseguir uma dieta saudável.

Uma redução de 25 % de sal (o paladar nem percebe) já tem impacto na saúde. A primeira causa de morte no Brasil são as doenças cardiovasculares. A cada 2 minutos morre um brasileiro por infarte ou derrame cerebral. 80% dos atestados de óbito constam que as mortes foram causadas por hipertensão arterial, que tem tudo a ver com o consumo excessivo de sal.

O médico também fala de shoyo, dados tipo caldo knorr, produtos ricos em sódio que podem tranquilamente ser substituídos por alternativas saudáveis, como a cebola e o alho picadinhos e frescos.

Não se trata de mudanças radicais. Basta reduzir o consumo de alimentos industrializados e levar de vez em quando a boa e velha marmita no trabalho (pois nos restaurantes é impossível saber a quantidade de sal usada, ainda mais naqueles que usam dados knorr, etc).

A entrevista pode ser ouvida na íntegra aqui.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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