20 ingredientes para se evitar de comprar produtos industrializados


Cada vez mais, pessoas no mundo inteiro, estão dando maior atenção à alimentação pois estão se informando de que a alimentação é a base da boa saúde. Fala-se até de uma crise na indústria alimentícia nos Estados Unidos, o país inventor do fast food e da comida industrializada, prática, rápida, gostosa mas…nada saudável.

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Saber ler os rótulos dos alimentos não é uma tarefa fácil. Muitos ingredientes parecem inofensivos e a lista de ingredientes a se evitar é enorme, ultrapassa os 20 aqui descritos. Para simplificar tudo, a regra é simples: cozinhe em casa e evite ao máximo comprar comida industrializada. Mas ainda assim, segue uma lista para ajudar o leitor a comprar da melhor maneira possível.

A lista é do site Prevent Disease.

1. Aromatizantes artificiais

Para dar aquele sabor especial (ou melhor, para esconder o sabor horrível que a comida industrializada teria) servem os aromas artificiais, que são verdadeiros produtos químicos, feitos em laboratórios e que nada têm de nutritivo para nos oferecer. Acusados de causar várias doenças (câncer e toxidade de vários tipos) é difícil fugir dos aromatizantes artificiais comprando produtos prontos: eles estão em pães, biscoitos, iogurtes, snacks, chocolates, ou seja, em tudo, pode-se dizer.

2. Trigo enriquecido

O trigo, como vimos, deve ser evitado por si só, pois contém substâncias tão nocivas quanto as drogas. Mas não pense que comprar trigo enriquecido com ferro, ácido fólico, etc é melhor. Na verdade é tudo tão artificialmente construído que o melhor a se fazer é mesmo evitar esta maquiagem. Se você leu o artigo acima sobre a crise da indústria alimentícia nos Estados Unidos, irá perceber que tudo é um truque para fazer com que o consumidor acredite no benefício do produto quando nutricionalmente ele não tem nada de digno.

3. Óleos hidrogenados

É o resultado de um processo que envolve o aquecimento do óleo seguido de um rápido resfriamento para deixá-lo sólido, útil para a indústria alimentícia. O processo resulta em um óleo extremamente tóxico para o consumo humano, conforme alegam especialistas. Evite qualquer produto que contenha a palavra “hidrogenada” em seu rótulo.

4. Glutamato monossódico

Dizem que se trata de um veneno lento que leva outros nomes além de glutamato, visto que este é um nome já associado à palavra malefício. Aroma natural, extrato de levedura, extrato de levedura autolisada, guanilato dissódico, inosinato dissódico, caseinato, proteína texturizada, proteína de ervilha hidrolisada e muitos outros. Além deste ingrediente não trazer nenhum beneficio à saúde, o glutamato monossódico estaria ligado ao desenvolvimento de várias perturbações neurológicas, convulsões, infecções, desenvolvimento neural anormal, distúrbios endócrinos, obesidade, entre tantas outras doenças.

5. AÇÚCAR

O “ingrediente maldito” estaria ligado à problemas metabólicos, de aumento da pressão arterial, alteraria de forma significativa a sinalização de hormônios e causaria sérios danos ao fígado. O problema seria a quantidade consumida e, em produtos industrializados, a quantidade é realmente uma coisa difícil de individualizar.

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6. Xarope de milho rico em frutose

High-fructose corn syrup (HFCS na sigla em inglês) é um adoçante com alto teor de frutose que causa resistência insulínica, diabetes, hipertensão, aumento de peso e seria indicado como muito pior que o açúcar, sem falar nos casos em que é feito de milho geneticamente modificado.

7. Benzoato de potássio e ou Benzoato de sódio

É um conservante e está também por toda a parte: em salsas para saladas, geleias, azeitonas, pickles. Acredita-se que o benzoato de sódio seja cancerígeno se associado ao acido ascórbico, vitamina C, pois formaria a substância tóxica chamada benzeno.

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8. Corantes artificiais

Muitos corantes amplamente usados pela indústria de alimentos estão relacionados ao câncer. Eles são usados para colorir tudo, bebidas e comidas e alguns estudos relacionaram em laboratório, o uso de vários corantes ao câncer em ratos.

9. Acesulfame-K

Acesulfame-K, também conhecido como acesulfame de potássio, é um adoçante dietético. Apesar de ter sido aprovado pela FDA em 1988, um dos problemas relacionados ao consumo deste aditivo alimentar é a suspeita dele poder causar tumores benignos na tireóide.

10. Sucralose

A substância utilizada em adoçantes artificiais é simplesmente um açúcar clorado; um cloro carbono que seria incompatível com nosso metabolismo. Apesar de serem aprovados pelos órgãos de sanidade, incluindo a FDA, muitas pessoas preferem evitar qualquer tipo de adoçante na dúvida e na espera de que estudos confirmem os malefícios até então infundados.

11. Aspartame

O mesmo serve para o aspartame, presente em gomas de marcar, por exemplo. Há evidências de que seja cancerígeno embora aprovado pela FDA.

12. BHA e BHT

Hidroxianisol butilado (BHA) e hydrozyttoluene butilado (BHT) são utilizados para conservar alimentos comuns. São encontrados em cereais, gomas de mascar, batatinhas fritas e óleos vegetais. O problema destes conservante é de que seriam oxidantes, potencialmente causadores de câncer.

13. Galato de propilo

Um outro conservante muitas vezes usado em conjugação com o BHA e BHT. Às vezes, é encontrado em produtos de carne, base de sopa de frango e em gomas de mascar. Estudos têm sugerido que a substância poderia estar ligada ao câncer em animais, provavelmente em adultos também.

14. Cloreto de sódio

É o famoso sal. Nos produtos industrializados o problema seria individualizar a quantidade e a qualidade do sal utilizado.

15. Soja

Embora seja muitas vezes vendida como alternativa saudável à carne, sem colesterol e com baixo teor de gordura, a soja pode não ser tão boa para a saúde. Os problemas estariam ligados à diminuição da fertilidade, ao desequilíbrio de estrogênio em mulheres, a um menor desejo sexual e a desencadear a puberdade precoce em crianças. A soja também poderia desequilibrar os ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 no organismo.

Os produtos saudáveis de soja seriam somente os fermentados e os orgânicos pois a maioria absoluta da soja é transgênica. Evite produtos industrializados que contenham soja em suas composições.

16. Milho

A percentagem de milho geneticamente modificada no mercado é demasiadamente elevada. Fuja de rótulos que contenham como ingredientes: amido de milho modificado, dextrose, maltodextrina, óleo de milho pois a possibilidade de ingerir OGM é altíssima.

17. Sorbato de potássio

Um dos conservantes mais usados na indústria de alimentos é suspeito de causar câncer pois alguns estudos demonstraram efeitos cancerígenos e tóxicos a curto prazo em animais, mas não existem estudos de longo prazo em humanos que sejam suficientes para a acusa ou absolvição da substância. Em todo o caso, seria melhor evitar este e qualquer outro conservante.

18. Lecitina de soja

Todo mundo já ouviu falar sobre a lecitina de soja, amplamente usada como emulsificante pela industria de alimentos em margarinas, chocolates, cereais, etc. Além do problema da soja transgênica, a lecitina é considerada por muitos como um subproduto que contém solventes e pesticidas e o processo de extração da lecitina mais usado pela indústria hoje, é feito por meios mecânicos ou químicos, utilizando hexano, um componente tóxico presente na gasolina.

19. Polissorbato 80

É um tensoativo e um emulsificante frequentemente usado em alimentos como sorvetes e em cosméticos. É acusado de acelerar o amadurecimento, provocar alterações na mucosa da vagina e do útero, causar alterações hormonais, deformidades no ovário e folículos degenerativos.

20. Óleo de Canola

Apesar de ser rico em ômega-3, há quem diga que o óleo de canola é tóxico para os seres vivos e um excelente repelente de insetos. É um óleo industrial extraído de uma planta geneticamente modificada. Marco Torres, em seu artigo no Prevent Disease, diz que o governo canadense pagou ao FDA para ter o óleo de canola na GRAS List, a lista dos “geralmente reconhecidos como seguros”. Marco Torres é especialista em pesquisa e escritor formado em Saúde pública e ciência ambiental.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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